Segundo revelou a Wired, o projeto conta com três anos de trabalho de uma equipa do Wyss Institute de Harvard e permitirá ensinar os segredos da programação, quer seja a uma criança de cinco anos ou a um programador de nível intermédio.

Mas, afinal, o que faz exatamente este robot? Na realidade, trata-se de um equipamento bastante versátil, que permite ao utilizador programá-lo quer seja com ícones mais gráficos, com uma linguagem simples como o Scratch do MIT, ou mesmo com código complexo como o Javascript.

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No entanto, e independentemente da forma como o robot é programado, os promotores do projeto garantem que o Root está recheado de hardware que garante horas de diversão a quem o controla.

Tem sensores de posicionamento e direção que o ajudam a orientar-se, com painéis magnéticos que permitem andar em paredes de metal verticais, a que se juntam sensores de cor na parte inferior, sensores áudio e um para-choques sensível ao toque a toda a volta. Da zona da barriga poderá sair uma caneta que permite desenhar na superfície onde se encontra. 

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O Root pode ser programado para desenhar padrões num quadro branco, fazer corridas contra outros Roots, ou aprender a atravessar grandes espaços, corrigindo a trajetória sempre que bate numa parede. Estes são exemplos pensados pelos criadores do robot, mas a tecnologia pode ser usada para ir mais longe. Basta olhar para o que aconteceu com o Raspberry Pi.

O Robot ainda não está disponível comercialmente, mas a equipa que o desenhou está a trabalhar no sentido de encontrar parceiros que permitam começar a apresentá-lo rapidamente nas escolas.