Se do lado da concorrência a “palavra de ordem” se fez através do Mimo, aqui vingaram as Vitaminas, que depois de 18 anos ainda prevalecem entre a oferta da operadora, hoje muito mais alargada e multifacetada. Mas o percurso da, hoje, Vodafone Portugal teve outros pontos-chave.

A operadora inaugurou a sua actividade comercial a 18 de Outubro de 1992, enquanto Telecel, disponibilizando serviços de comunicações móveis e cobrindo 57 por cento do território e 83 por cento da população nacional. Na altura, com a TMN como única concorrente no GSM, a taxa de penetração do serviço móvel em Portugal rondava os 0,3 por cento, o que se traduzia, aproximadamente, em 30.000 clientes.

A sociedade que constituía a Telecel foi criada em 1991, tendo entre os seus accionistas - além dos grupos nacionais Amorim e Espírito Santo - a Pacific Telesis Internacional (mais tarde Airtouch), que viria a ser adquirida pelo Grupo Vodafone.

Em 1993 a Telecel firmava os primeiros acordos de roaming com os principais operadores europeus e em 1995, com uma taxa de cobertura de perto de 100 por cento em Portugal Continental, lançava serviços como o aviso inteligente de mensagens que alertava, automaticamente, os clientes para a existência de novas mensagens na sua caixa postal, e o serviço de chamadas em conferência.

[caption]Telecel[/caption]

No mesmo ano acontece o lançamento do serviço móvel de dados e do serviço de mensagens curtas (SMS) para os clientes de serviços pós-pagos. Foi também o ano em que a operadora apresentou pela primeira vez resultados líquidos positivos.

Já no ano seguinte, em 1996, a Telecel lançava o seu produto mais carismático, o pré-pago Vitamina T, um conceito que a operadora manteve até hoje e que, entretanto, foi dando origem a outras ofertas, como a Vitamina K, destinada a um segmento de mercado muito jovem, ou a Vitamina Zero, sem carregamentos obrigatórios.

[caption]Vodafone Portugal[/caption]

Depois de em Julho de 1998 ter atingido o seu primeiro milhão de clientes nos serviços de comunicações móveis, em Junho de 1999 a Telecel transforma-se em fornecedor de serviços de Internet (ISP). No mesmo ano, recebe do então Instituto das Comunicações de Portugal (ICP) a licença, anteriormente pedida, para a prestação do serviço fixo de telefone.

Em 1999 foi também o ano em que os clientes Vitamina da Telecel puderam começar a enviar e receber SMS, um serviço antes apenas disponível para os subscritores dos produtos pós-pagos.

O ano seguinte é marcado por vários episódios. Além do surgimento do Vitamina Zero, o produto pré-pago sem carregamentos obrigatórios, em 2000 a Telecel lança também a YORN (Young Original Network), apresentada como a primeira "rede" global e integrada de comunicações, entretenimento e conteúdos, vocacionada para a chamada geração multimédia.

[caption]Vodafone Yorn[/caption]

No mesmo ano obtém uma licença para operar a tecnologia UMTS em Portugal, na mesma altura em que atinge os dois milhões de clientes em Portugal, e em que oGrupo Vodafone adquire o restante capital da Telecel disperso em Bolsa.

A empresa reformulou a sua denominação, passando a chamar-se Telecel Vodafone em Janeiro de 2001 e finalmente Vodafone a partir de 22 de Outubro desse mesmo ano.

A dinâmica de actividade continua e 2001 é altura de começar disponibilizar comercialmente a tecnologia GPRS (General Packet Radio Service) em Portugal. Já no ano seguinte, passa a oferecer um serviço de mensagens multimédia (MMS) e lança o portal Vodafone live!. Termina 2002 com três milhões de clientes.

A disponibilização dos serviços de terceira geração móvel, a associação a áreas como a música, o lançamento de ofertas destinadas às empresas ou ao mercado doméstico, o lançamento comercial do Vodafone Mobile Connect Card 3G Banda Larga P lançamento de

Os anos seguintes foram marcados pela oferta crescente, tanto para empresas como para o mercado residencial e para o consumidor, de serviços e produtos. Serviços móveis de terceira geração, WiFi, banda larga móvel foram alguns dos marcos.

[caption]Vodafone Casa[/caption]

Ao longo de 18 anos de existência não fica mal concordar com a operadora e salientar que o impacto da (antes) Telecel no mercado português foi muito para além do sector das telecomunicações, animando outras indústrias, estimulando práticas de mercado, incentivou a concorrência e a competitividade e influenciou alguns hábitos.

Hoje a Vodafone Portugal soma mais de seis milhões de clientes e receitas anuais superiores a 1,4 mil milhões de euros, sendo apontada por estudos independentes como a operadora mais inovadora, a que disponibiliza a melhor rede, o melhor Serviço de Apoio a Clientes, a melhor oferta e aquela que tem os clientes mais satisfeitos – que com certeza dirão de sua justiça...