Apesar de alguns presságios menos otimistas, o Facebook continua a conseguir números admiráveis. A rede social criada por Mark Zuckerberg somava no final de setembro deste ano 1,36 mil milhões de utilizadores mensais ativos, valor que mostra um crescimento de 14% face a igual período de 2013.
Numa outra perspetiva, todos os dias 864 milhões de pessoas acedem à rede social, 703 milhões das quais através de telemóveis e tablets.
Em todo o mundo, existem hoje mais de 30 milhões de pequenas e médias empresas com páginas do Facebook e só na região EMEA somam-se acima de 7,5 mil milhões as ligações entre utilizadores da rede social a marcas, significando que cerca de 68% dos utilizadores mensais nesta região estão ligados pelo menos a uma página de empresa ou marca.
A atratividade da plataforma é inegável para quem tenha um negócio, e não necessariamente apenas pelo número de utilizadores, mas também pelas ferramentas de segmentação e targeting que o Facebook proporciona.
São esses os recursos que algumas empresas portuguesas estão a usar para fazerem crescer as suas ideias de negócio entre elas . Conheça três casos de sucesso nas próximas páginas.
Toalhas de praia Vertty de Lisboa para o resto do mundo
A Vertty vende toalhas de praia, um produto que não precisa de ser experimentado e logo ideal para comercializar online. "Como é um produto sazonal a única questão era ter de vender para o mundo inteiro", refere Diogo Cruz, CEO. E assim foi, muito graças à ajuda do Facebook.
A empresa foi criada há cerca de um ano e neste curto período de tempo já está a vender toalhas de praia de design produzidas em Portugal para 46 países, nos cinco continentes.
No Facebook começaram por criar uma página da marca e apostaram na publicação de conteúdos relevantes para os consumidores. "A intenção é fazer engagement".
Neste momento a página da marca tem mais de 130 mil fãs e hoje a rede social é a maior fonte de tráfego para a empresa. Das vendas feitas, 10% vêm da rede social. "Uma em cada toalha é vendida através do Facebook".
Para promover os seus produtos, a Vertty serviu-se das ferramentas disponibilizadas pela rede social, nomeadamente promoted posts, anúncios e a ferramenta Power Edit. O custo por aquisição de cliente está nos 12 euros.
Diogo Cruz considera que parte do sucesso da estratégia para a rede social está na criação de conteúdos relevantes para os seguidores da página da Vertty, mas confessa ter havido um trabalho de casa enorme para fazer o targeting do cliente.
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Estórias de casas com estórias para contar
A HomeLovers nasceu com o propósito bem definido de ajudar a tornar as casas com alma, curadoria e estória de uns em casas de sonho de outros. Com a ajuda de quem? Do Facebook. Durante os primeiros dois anos e meio a marca para a venda e arrendamento destas casas apresentadas como mais do que simples lugares onde morar foi sendo construída exclusivamente através da rede social.
A Home Lovers surgiu no Facebook primeiramente na região de Lisboa, mas tal foi o seu sucesso que rapidamente se expandiram também para Cascais e Porto. Hoje existe uma página na rede social para cada uma das três localizações.
Agora também há um site, porque também era preciso ter uma imagem mais institucional, já que o Facebook "é um espaço mais informal", referiu Magda Tilli, CEO e co fundadora da empresa ao TeK. Ao mesmo tempo a Home Lovers também queria chegar às pessoas mais velhas, que não costumam estar na rede social.
Atualmente as páginas somam mais de 240 mil fãs e 90% dos negócios de transação, venda e arrendamento de imóveis é gerado através do Facebook.
Desde início foi criado um plano sólido de posts para comunicar as suas casas. Em paralelo, melhoraram a frequência de posts com informação sobre algumas atividades culturais que ocorrem na cidade, bem como eventos e alguns dos locais mais procurados na mesma.
Para Magda Tilli a maior vantagem do Facebook é a possibilidade de "chegar aos clientes que interessam, fazer publicidade direcionada".
Tudo isto impulsionado pela interação one-to-one que o Facebook permite através das suas mensagens, que em tempo real, em qualquer lugar, a qualquer hora tornam possível o contacto com os seus seguidores.
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Um resort com o público certo
A intenção do Martinhal Beach Resort & Hotel quando decidiu apostar seriamente no Facebook era aumentar o número de fãs, comunicar os valores da marca com a sua vasta audiência, aumentar o tráfego para o seu site e aumentar também as reservas. Objetivos que parecem ter sido cumpridos.
O investimento do espaço situado no parque natural protegido da costa ocidental Algarvia no Facebook valeu-lhe um aumento de 75% dos fãs em apenas 18 meses, responsável por 26% do tráfego direcionado para o site.
A aposta publicitária passou pela promoção de ofertas e pacotes especiais, com anúncios direcionados a diferentes áreas geográficas, bem como para anteriores e potenciais clientes. "Isto ajudou o Resort a atingir o público certo com as ofertas certas, de uma forma instantânea", consideram os responsáveis.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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