A gama de ultrabooks parece ter sido eclipsada pelo sucesso dos tablets, sobretudo pelos modelos híbridos que se ajustam mais a quem precisa de combinar tarefas de produtividade com lazer, mas continua a haver muito quem prefira ter um portátil mais leve e fino sempre consigo.
A performance e a capacidade de bateria podem ser um bom argumento para que os ultrabooks se mantenham numa fasquia mais “profissional”. A capacidade de armazenamento e o recurso a discos SSD ajudam à satisfação na utilização destes equipamentos face a outras soluções mais formatadas para tablets, onde a memória flash predomina, com limites relativamente baixos de espaço ou com preços demasiado elevados para o reforço de GBytes.
O conceito introduzido pela Intel ainda em 2011 com promessa de revolucionar o mercado dos computadores portáteis está a ganhar terrenos nas ofertas dos fabricantes, com diversificação dos modelos mas seguindo as linhas mestras: espessura fina, processadores de elevado desempenho, bateria com uma duração mínima de 5 horas e preço abaixo dos mil dólares (que se tem revelado difícil de cumprir).
As especificações já evoluíram desde 2011, tal como os ultrabooks, e agora abraçam o conceito de dois em um de forma mais natural, e a nova geração de processadores Intel como standard mínimo.
Alguns dos novos modelos já chegaram ao mercado e fazem inveja a quem tem um portátil com dois ou três anos, sobretudo pela combinação entre a portabilidade, o design e a performance.
Se é o seu caso, sugerimos que espreite alguns os ultrabooks mais interessantes no mercado e que junte alguns pozinhos de boa vontade para esticar o orçamento e juntar o Subsidio de Natal (se o tiver) para uma prenda com utilização garantida durante o ano de 2014.
Uma das chegadas mais recentes às lojas é a do Portégé Z30 da Toshiba, onde um chassi de magnésio ajuda à leveza e também à elegância e distinção na apresentação. Com um peso de 1,2 Kg e uma espessura de 17,9 mm, o ultrabook tem um ecrã de 13,3 polegadas e uma bateria que promete uma resistência em modo de trabalho até 10 horas.
A Toshiba tem modelos com várias opções de processadores, todos da 4ª geração Intel Core i5 ou i7 para UltrabookT, e a memória RAM pode ir até 16 GB, enquanto o disco é um SSD de 256GB.
Os apreciadores das funcionalidades multimédia têm de confiar na placa gráfica Intel HD 4400 mas no som as colunas com otimização DTS Studio Sound ajudam numa experiência imersiva nas músicas e vídeos reproduzidos.
Em relação à conectividade conte com três portas USB 3.0, um slot para cartões SD, uma porta RGB e uma HDMI. O Z30 suporta ligações Gigabit LAN, wireless LAN, Bluetooth 4.0 e Intel WiDi.
O preço é de 1.150 euros na versão mais básica.
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Não menos elegante, o Vaio Pro da Sony partilha algumas das características do Z30 da Toshiba, ou não obedecessem ao mesmo “molde”. O ecrã é de 13,3 polegadas mas a Sony conseguiu reduzir o peso para 1.060 Kg e embora a diferença não seja grande sente-se …
A estrutura é em fibra de carbono e a “forma” escolhida pela Sony confere-lhe ainda mais equilíbrio, e garante uma pequena elevação que ultrapassa as dificuldades eventuais de adaptação a uma base tão fina que pode dificultar a utilização do teclado.
O teclado é também confortável de utilizar, com um bom espaçamento entre as teclas e espaço para descanso das mãos, não prejudicado por um trackpad de dimensões vantajosas para o tamanho do portátil.
O processador escolhido é um Intel Core i5-4500U, acompanhado de 4GB de RAM e um disco SSD de 128 GB. O tempo de bateria anunciado é mais curto – só 8 horas – mas suficiente para um dia de trabalho longe de fichas elétricas.
O preço definido pela Sony é de 1.200 euros.
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No mundo dos ultrabooks coloque ainda nas suas contas o Asus Zenbook UX301, disponível em branco e azul, com várias opções de processador, disco e memória RAM à escolha.
O modelo que absorve algumas características da linha apresentada pela Asus no lançamento do conceito de ultrabooks em 2011 mantém a elegância e aumenta a resistência com uma tampa com Gorilla Glass 3 que resiste a riscos.
O ecrã de 13,3 polegadas suporta uma resolução até 2560x1440 WQHD, incluindo a tecnologia IPS para cores ricas e precisas, com ângulos de visão de 178 graus.
Os preços no mercado rondam os 1.500 euros
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Incluímos ainda nesta lista de “desejos” um MacBook Air. Embora não se enquadre no conceito de ultrabook definido pela Intel, este portátil da Apple foi de certo modo percursor da lógica que contagiou os portáteis.
Com versões de 11 e de 13 polegadas, estes portáteis mantêm-se entre os mais finos e leves no mercado, e a bateria pode chegar às 12 horas de duração.
Os processadores são também Intel Core i5 e i7 de 4ª geração e os gráficos Intel HD Graphics 5000, com memória RAM disponível até 8 GB e armazenamento flash de 128 ou 256 GB.
Os preços começam nos 1.049 euros.
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Esperamos que ainda vá a tempo de incluir algum destes modelos na lista de prendas do Pai Natal... E para quem tiver dúvidas, isto não é uma indireta relativa à "nossa" lista de prendas de Natal...
Veja abaixo uma galeria de fotos com os modelos de ultrabooks referidos.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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