Grandes, com resoluções elevadas e curvos. São assim os ecrãs dos monitores que recentemente surgiram nos portfólios das várias marcas da especialidade, a pensar nos momentos de entretenimento doméstico em frente ao PC: ver filmes e vídeos em HD, jogar e executar tarefas profissionais de vídeo e imagem.
As tendências mais recentes (e que correspondem aos modelos mais caros do mercado…) apontam para dimensões acima das 30 polegadas e para resoluções 4K. Contudo, caso o seu orçamento disponível não for suficiente para levar para casa um monitor com estas características, considere um ecrã com pelo menos 24 polegadas de diagonal e uma resolução Full HD (1.920x1.080).
Existem ainda vários outros aspetos que deve ter em conta no momento de escolher o seu próximo monitor para PC, que lhe indicamos já a seguir. Mas antes fique a conhecer as características de sete modelos bastante recentes. Para multimédia, jogos e trabalho.
A tecnologia por detrás dos ecrãs dos melhores monitores do momento (e televisores) é o LED, visto que o LCD há já muito que caiu em desuso. Também a tecnologia IPS surge associada à maioria dos modelos agora à venda, melhorando o desempenho ao nível das fidelidade das cores e flexibilidade ao nível dos ângulos de visão, dizem as marcas.
Outro ponto a ter em conta são as ligações. E aqui referimo-nos às inevitáveis portas HDMI para ligação aos mais variados equipamentos, ao USB 3.0, à ligação áudio de 3,5 mm (normalmente associada a altifalantes integrados nos monitores) e também a outras interfaces como o DisplayPort, por exemplo. Analise as suas necessidades a este nível, mas é quase certo que o HDMI será a ligação que mais utilizará num novo monitor.
Principais especificações a ter em conta...
Depois, além do design, que acaba por ser um aspeto completamente subjetivo, atente na taxa de atualização (para jogos e filmes 4K o ideal talvez seja um valor a rondar os 100 Hz…) e também no tempo resposta, que deverá ser de pelo menos 2 ms para o mesmo tipo de utilizações.
Por fim, e dispensando aqui referências às mais variadas tecnologias que cada marca inclui nos seus modelos, deve dar especial atenção a outros dois pontos. O primeiro deles é o contraste, em que um patamar como 1.000:1 pode é característico de um bom ecrã para os utilizadores mais exigentes; o segundo deles é a gama de cores reproduzidas pelo ecrã, que é normalmente sRGB a 100%.
De resto, tudo depende depois do seu gosto pessoal em termos de ergonomia, design e construção, e também do uso que deseja dar ao ecrã que está a adquirir. E perder uns bons minutos a configurar todas as definições do monitor é sempre uma bom “investimento”, já que as configurações que vêm de origem raramente correspondem ao desempenho que o ecrã pode proporcionar.
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