Para fazer uso do portátil rápida e eficazmente quando está numa reunião ou a trabalhar fora do escritório, os chamados ratos para portátil, mais leves e compactos que os demais, são um acessório imprescindível.

Assumem um design mais pequeno por terem de ocupar menos espaço ao viajarem no bolso do casaco ou na mochila, e também porque, muitas vezes, os espaços e superfícies que temos disponíveis para manusear o rato podem não ser os maiores e mais espaçosos.

Substituindo assim o touchpad, que nem sempre permite executar todos os movimentos e tarefas com a eficácia que desejamos, este tipo de ratos estão equipados, regra-geral, com tecnologias sem fios, seja o Bluetooth (alguns deles são também apontadores!) ou a frequência de rádio a 2,4 GHz.

Neste último caso, a ligação ocorre com recurso a um pequeno módulo que é ligado a uma das portas USB do portátil e que pode ter um espaço dedicado no corpo do portátil para o transporte.

Por fora, os ratos para portátil apresentam hoje design o mais leves e ergonómicos possível, com estruturas que tentam minimizar o cansaço e os malefícios de estarmos com a mão na mesma posição durante bastante tempo.

Por outro lado, alguns modelos mais avançados (e caros!) podem ter controlos táteis, da roda de scroll até aos próprios botões principais e extra, o que faz com que se tornem verdadeiros gadgets – úteis, compactos e até originais, de certa forma.

A alimentação, essa, é quase sempre garantida por um par de pilhas AAA. Contudo, algumas marcas optam por baterias recarregáveis, sendo que, nestes casos, a tendência é para que as autonomias sejam bastante extensas, desde que não nos esqueçamos do rato ligado sem querer…

No interior, é o sensor que mais importa. E é bom vermos que muitos modelos incluem tecnologias recentes e que fazem com que os sensores (óticos ou a laser) sejam capazes de fazer o rato funcionar sobre superfícies tão “fora da caixa” como o vidro ou a areia, por exemplo.

Isto faz com que estes ratos sejam muito mais flexíveis em termos de trabalho em movimento e no exterior. Não podemos contar aqui com a precisão e velocidade típicas dos ratos para jogos, por exemplo, mas é certo que será mais fácil utilizar o portátil.

Até porque as resoluções médias dos sensores andam pelos 1.200 dpi, eventualmente, uma marca mais dos que suficiente para este tipo de utilização diária. E sem comprometer a questão da autonomia…

Mas melhor do que enumerar as vantagens e desvantagens deste segmento de rato é ficar a conhecer alguns modelos a considerar no momento de uma eventual decisão/compra. Percorra a galeria acima e conheça várias opções.