Com a tendência para que os smartphones apresentem ecrãs cada vez maiores, com os modelos com mais de 5,5 polegadas – os chamados phablets – a reunirem cada vez mais junto de muitos utilizadores, eis que o tablet passa a ser cada vez menos usados no dia a dia.
É normal que deixemos de os ver tantas vezes nas mãos de quem anda de transportes públicos, da mesma forma que as reuniões de trabalho parecem ter presentes cada vez mais os novos portáteis conversíveis e/ou destacáveis, que acabam por reunir o melhor dos dois “mundos”: podem funcionar como tablets destacando o ecrã (ou dobrando o corpo do portátil), ou como ultraportátil, com o teclado instalado.
Contudo, as marcas continuam a apostar neste segmento, lançando modelos com ecrãs de 10 polegadas, normalmente, visto que tanto em casa como em movimento ainda vai existindo utilidade para um tablet. Seja para trabalhar como para entretenimento.
A maioria dos tablets, do mesmo modo, continua a recorrer ao sistema operativo móvel Android para basear o funcionamento dos equipamentos, até porque não faltam apps para tudo e mais alguma coisa na Google Play Store.
Simplesmente iPad...
Por outro lado, aquele que é o “eterno” tablet – o que inaugurou o segmento, de certa forma –, o iPad, recebeu recentemente uma novidade: a Apple substituiu a 21 de março passado o Air 2 pelo novo iPad, que apresenta esta designação, simplesmente.
Demos conta do lançamento atempadamente, mas não queremos deixar de relembrar que o novo iPad mostra uma ligeira melhoria no desempenho prometido, ao mesmo tempo que o preço baixa um pouco, aparentemente, talvez numa tentativa de reverter o momento de queda do segmento.
As encomendas online arrancam hoje, 24 de março, e entre as principais características está o processador A9 de 64-bits que em 2015 fez a estreia nos iPhone 6S e 6S Plus. A dimensão de ecrã mantém-se nas 9,7 polegadas (2048 x 1536 de resolução), mas a marca da maça refere que este painel tátil Retina e agora mais brilhante e capaz de mostrar 3,1 milhões de píxeis.
Grande parte das especificações não sofre alteração, incluindo a autonomia anunciada de dez horas, mas fica o “aviso”: o novo iPad é agora ligeiramente mais grosso e pesado: 7,5 mm e 469 gramas. Pode contar também com sensor de impressões digitais, câmara traseira de 8MP e frontal de 1,2MP.
O novo iPad vende-se a partir de 419 euros, relativos à versão de 32GB com ligação Wi-Fi . Recorde-se que nos Estados Unidos o preço do tablet começa nos 329 dólares, para a mesma versão.
Versão mais Pro
Outra prova de que este segmento ainda é importante para a Apple é a versão Pro, que inova um pouco entre os demais. O iPad Pro é a forma de a Apple satisfazer os desejos dos utilizadores profissionais, fazendo crescer o ecrã para 9,7 ou 12,9 polegadas.
E as resoluções acompanham, apresentando-se com 2.048 x 1.536 e 2.732 x 2.048 píxeis nas duas dimensões de ecrã, respetivamente. A novidade é a Apple Pencil, a caneta que ajuda a manusear o ecrã tátil, bem como a possibilidade de utilizar o Smart Keyboard, um teclado portátil que também é uma capa para o tablet.
Neste caso em particular, a tentativa de equiparar um tablet ao que um computador é capaz de fazer é notória, até porque a utilização do processador A9X e do coprocessador M9 assim o promete. Isso e a presença de quatro altifalantes, um em cada canto do equipamento, e as dez horas de autonomia anunciada.
Mas nada como ficar a conhecer nove modelos de tablet que achamos que ainda vale a pena dar uma olhada, apesar de o segmento estar claramente em quebra entre as preferências dos utilizadores. Bastar espreitar a galeria acima.
Nota de redação: O artigo foi atualizado com os preços em euros do novo iPad, que coemçou a ser vendido esta sexta-feira.
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