Sem a popularidade que gozam por terras nipónicas, os códigos bidimensionais (ou códigos QR, de Quick Response) começam a ganhar mais espaço nos artigos impressos e em páginas de publicidade, convidando os utilizadores a usarem os seus telemóvel para descobrirem mais informação sobre um determinado tema.
[caption][/caption] O truque é "transformar" a informação de um link na Internet em imagem, que depois pode ser colada onde se pretender abrir novas possibilidades aos clientes/leitores/utilizadores.
A informação é novamente descodificada no telemóvel, depois de lida com a ajuda da câmara fotográfica e de uma aplicação de software, apontando finalmente para a página que se quer promover.
No Japão e noutros países asiáticos estes códigos estão colados em muitos locais, desde as embalagens dos guardanapos a outdoors gigantescos, mas a imaginação é o limite e os japoneses já provaram que os limites são vastos...
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A proposta "interactiva" está também a materializar-se em Portugal, onde o jornal o Jogo e a Revista Sábado já reservam espaço especial a estas pequenas imagens.
No caso do jornal desportivo, o site dedicado à área de mobile tem até uma explicação detalhada sobre os códigos e forma de os usar, para que os leitores não tenham dúvidas.
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A ideia de inserir códigos bidimensionais pareceu tão boa a alguns empreendedores portugueses que até decidiram colá-los em t-shirts personalizadas. Na ID-Shirt o código aponta para a página do Facebook, do Twitter ou para qualquer outro link que o dono quiser.
Pode ser para o curriculo vitae ou para uma apresentação pessoal, por exemplo. E que tal para um site onde se diga "estou disponível, queres sair comigo?", uma opção que tem os seus riscos...
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O vídeo abaixo mostra o funcionamento do sistema, mas só da parte técnica e não propriamente das muitas utilidades para o "engate" que sugeríamos... E no site pode verificar quem já tem uma destas t-shirts personalizadíssimas...
Para tirar partido das novas possibilidades que estes códigos trazem é só preciso ter um telemóvel compatível, com câmara fotográfica e software pré-instalado, ou aceder a uma das lojas de aplicações de smartphones e instalar a aplicação necessária para o efeito. Uma das grandes vantagens é que o standard é aberto, permitindo uma interoperabilidade perfeita entre diferentes geradores de códigos e leitores...
Embora tudo pareça muito simples, o processo subjacente é complexo, como mostra este esquema da i-nigma, uma das empresas mais avançadas no desenvolvimento destes códigos.
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Alguns modelos de telefones Nokia já trazem pré-carregada a aplicação de leitura de códigos, nomeadamente os smartphones da família E71 e posteriores, mas também da família N, como o N82, N93 e N95.
As aplicações estão também disponíveis nas lojas do iPhone e do Android, bastando procurar por QR Code. A i-nigma tem no seu site uma lista extensa de equipamentos compatíveis.
De resto há uma série de leitores gratuitos disponíveis nos sites web, como o software i-nigma já referido, o NeoReader da NeoMedia, o UpCode reader da UPC ou o QuickMark reader. Estes podem ser acedidos através do telemóvel para instalação rápida.
Depois de instalado o leitor a utilização é simples e intuitiva, sendo sempre confirmado com o utilizador se quer mesmo aceder ao link que é descodificado a partir do código.
Para que a ideia se torne um sucesso é preciso ainda que mais fornecedores adiram à colocação deste código 2D, mas se quiser poderá ainda experimentar gerar os seus próprios códigos e passar a usá-los na sua informação pessoal ou da empresa.
Na Internet há uma série de geradores de código fáceis de usar e gratuitos, como o fornecido pela Nokia, que obriga à aceitação de um termo de responsabilidade, ou o da Kaywa.
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É garantido que vai surpreender os seus amigos....
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