A iniciativa é da Vodafone e contou com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa. Procurava ideias e concedia apoios aos melhores projetos para se transformarem em negócios. Atraiu 200 candidatos, que culminaram em 15 projetos finalistas. Ontem foram conhecidos quatro premiados: três foram escolhidos por um júri e um quarto foi eleito pelo público.
Além dos prémios monetários de 20 mil euros, os três vencedores escolhidos pelo júri garantiram acesso a um programa de incubação de seis meses nos Tec Labs, os Centros de Inovação do ISCTE e da FCUL. Vão ainda poder participar em ações de formação, ter o acompanhamento de especialistas em diversas áreas comerciais e técnicas, acesso a um plano de marketing para divulgar as apps, serviços gratuitos de alojamento de dados na nuvem e apoio da CML na formalização legal do projeto.
À boleia de uma boa ideia
O wiRide é, como explicam os promotores, um projeto feito por estudantes e para estudantes. Na génese está o objetivo de facilitar a vida - e diminuir custos de deslocação - facilitando o contacto entre quem tem um carro com lugares livres para partilhar e quem precisa de uma boleia.
O projeto nasceu no concurso tecnológico Changeathon, em Braga, e chega a Lisboa com o objetivo de alargar horizontes e levar o conceito para lá do universo académico. Os responsáveis do projeto sublinham que o desafio de criar alternativas aos recursos tradicionais de transporte não se esgota em Lisboa e é por isso que pretendem trabalhar num modelo que os ajude a criar um produto diferenciador, capaz de abrir portas no mercado internacional.
Na versão que está em beta é possível experimentar o conceito original do projeto e as principais funcionalidades. O utilizador pode escolher local de partida ou chegada e consultar informações como horas de partida das boleias disponíveis; preço da boleia e lugares disponíveis, entre outros.
Há ainda um sistema de classificação de boleias e a possibilidade de aceder a um leque de informação sobre quem está a disponibilizar um lugar para viajar. A aplicação está a ser desenvolvida para iOS e Android.
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Personalizar rotas turísticas
Na lista premiada está também uma app dirigida essencialmente a profissionais de turismo, a Xtourmaker. A aplicação é o único projeto finalista que não visa o utilizador final, embora os promotores defendem que a aplicação também pode ser útil para quem está a organizar um passeio em família, por exemplo.
Ainda assim, o principal objetivo do Xtourmaker é converter-se numa ferramenta de apoio à criação de percursos turísticos ou tours interativos, para guias turísticos, hotéis, empresas de animação turística ou outras.
Os promotores da Xtourmaker estão a trabalhar numa aplicação para Android que permitirá a quem a utilizar carregar diferentes tipos de conteúdos, de forma a criar rotas personalizadas e interativas, à medida do interesse de cada promotor.
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Táxi, Táxi
A ideia na base da Taximotion é simplificar a vida a quem precisa de reservar um táxi. A partir da aplicação, que chegará primeiro ao iOS, será possível ver os táxis mais próximos do local onde o utilizador está e fazer uma reserva. A gestão do processo de reserva, incluindo a seleção de características especiais, como a existência de uma cadeirinha de bebe no táxi, por exemplo, é toda feita via aplicação. Acontece o mesmo com a apresentação estimativas para determinado percurso e mesmo com o pagamento, que pode ser realizado por via eletrónica.
Para o taxista é um novo canal de promoção dos seus serviços e uma plataforma que centraliza informação sobre a procura, o que pode ser útil na otimização de recursos.
A equipa que promove o projeto reúne um taxista, engenheiros de transportes, programadores e designers e reúne-se na Izi Moove que já disponibiliza outras aplicações e que no final do ano passado já tinha revelado estar a trabalhar no Taximotion, que entretanto foi também finalista do prémio Cidades Inteligentes Visão/Siemens.
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Contadores de histórias
Já ppara o público que foi acompanhando a iniciativa o melhor projeto foi outro. A Parallel Planet não terá direito a incubação, mas leva para casa o reconhecimento do público e conta com o apoio da CML no processo de formalização legal do projeto. Conta ainda com o apoio tecnológico da Microsoft e da Vodafone.
O projeto centra-se numa aplicação que desafia os utilizadores a redescobrirem a cidade com base num conjunto de pistas interativas, baseadas na localização e realidade aumentada. Seguir as pistas corretamente dá pontos e boas classificações no ranking da comunidade. O Parallel Planet é apresentado como uma nova forma de Storytelling, que foi desenhado com a colaboração de guionistas. Vai chegar primeiro ao iOS.
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Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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