O estilo não é tudo. Mas ajuda. A montra de hoje funciona como uma espécie de teste à geekness dos nossos leitores, para avaliar até onde estariam dispostos a ir. Sacrificaria o seu estilo em função da última novidade tecnológica… ou do fervoroso apreço por uma marca ou serviço?
Aparentemente há quem o faça, porque o que não faltam são exemplos de equipamentos que estão longe de deixar passar despercebido quem os enverga. O mesmo se pode dizer de roupas, acessórios ou "brinquedos", capazes de denunciar os fervorosos adeptos de uma marca ou produto.
Selecionámos alguns exemplos - mais ou menos recentes - que nos parecem dignos de colocar à prova os seus utilizadores, mas claro, mal podemos esperar para ficar a conhecer as sugestões dos nossos leitores. Afinal de contas, a Web é uma inesgotável fonte de conhecimentos e estranheza e é mesmo disso que estamos à procura.
Começamos com um exemplo ao qual não tem faltado mediatismo mas que nem por isso nos suscita menos estranheza. Admitamos, quantos de nós não pensaram "será que era capaz de usar aquilo na rua?" quando viram a proposta da Google para levar a realidade aumentada para um outro nível, com o seu Project Glass.
Sabemos que não é a única a trabalhar num projeto do género - o tema mereceu, aliás, destaque numa montra dedicada a equipamentos deste tipo - mas a sua popularidade faz-nos desconfiar de que não falta quem ande por aí a pensar no caso. Sobretudo depois da empresa ter confirmado que pretende começar a comercializar os óculos já no início do próximo ano.
Numa primeira fase estarão disponíveis apenas para programadores, mas o que queremos saber é quem é que vai pagar 1.500 dólares e adotar este look futurista?
A verdade é que, apesar de dificilmente puderem passar por uns Ray Ban, os óculos da Google nem podem ser considerados particularmente "invasivos" do ponto de vista estético. Mas esta não é característica comum a todos os equipamentos que ultimamente têm surgido com pretensões a serem orgulhosamente exibidos na cara dos utilizadores.
Os HMZ-T1, da Sony, são um desses casos. É certo que estes "óculos de vídeo 3D" foram pensados para serem usados no conforto - e discrição - da sala de estar ou do escritório lá de casa, mas convenhamos que não são propriamente pequenos… e chamar-lhes óculos exige uma certa dose de boa vontade.
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O "capacete" permite tirar partido de videojogos e visualização de conteúdos em 2D e 3D sem necessidade de um ecrã adicional, sendo as imagens reproduzidas com recurso a dois ecrãs OLED de 0,7 polegadas ultrafinos, colocados em frente dos olhos do utilizador.
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O acessório inclui ainda uns auscultadores e o resultado deverá aproximar-se da sensação experimentada por quem se senta numa sala de cinema a 20 metros de um ecrã de 750 polegadas com som estéreo, descreveram os responsáveis pela criação, quando estes foram apresentados. O equipamento está à venda por 799 euros. Compraria?
E já que falamos em jogos, aproveitamos a oportunidade para acrescentar à lista de hoje uma cadeira capaz de agradar aos jogadores (mesmo) intensivos - ou a quem, por qualquer motivo, passa muitas horas em frente ao PC. Talvez cadeira não seja a melhor palavra para descrevê-la, tentemos a expressão "estação de trabalho para computador", como faz a canadiana Modern Work Environment Lab, que assina a criação.
Três ecrãs LCD táteis de 24 polegadas dispostos em redor do utilizador, um sistema de filtragem do ar, luz solar artificial e um assento em pele no qual se recostar: senhoras e senhores, eis a Emperor 200.
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O que gostaríamos de saber era em que divisão da casa a colocariam os interessados em pagar os cerca de 36 mil euros (mais portes de envio) a que é comercializada. Se o problema for o preço, fica a saber que a mesma empresa tem um modelo que custa o equivalente a 4,9 mil euros…
Aproveitando que entrámos no domínio dos equipamentos que sabem como ocupar o seu espaço numa casa, teríamos, por exemplo, interesse em saber quais dos nossos leitores estariam interessados em dividir quarto com este amistoso "robô guerreiro".
Chama-se Kuratas e promete fazer as delícias dos amantes de videojogos de guerra interessados em acrescentar algum realismo - e cerca de 1,2 milhões de dólares - ao cenário. A criação é assinada pela japonesa Suidobashi Heavy Industry, que alerta para o facto de que a coqueluche não garante o conforto e segurança do utilizador.
O robô pesa cerca de quatro toneladas, tem perto de quatro metros de altura e inclui vários tipos de armas, de metralhadoras a um sistema de lançamento de garrafas de água (como se fossem pequenos morteiros). É controlado a partir do interior, com direito a joysticks e painéis táteis, ou remotamente, recorrendo a um smartphone com ligação 3G.
A terminar um desfile que se pretende eclético não podia faltar uma ou outra peça de roupa. Note-se, porém, que estes não são artigos que habitualmente se encontrem nos prontos a vestir espalhados por uma qualquer localidade portuguesa. Talvez valha a pena tentar numa loja de segunda mão, nunca se sabe.
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Falamos de uma linha de roupa e acessórios criada pela Apple em 1986, que inclui desde cintos, a bonés passando por artigos de desporto - porventura para assegurar que o verdadeiro geek não se sentisse "despojado" quando saía da frente do computador e se dedicava à prática desportiva?
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"The Apple Collection" foi o nome escolhido para o lançamento, que procurou aplicar à roupa as linhas estéticas presentes no design dos equipamentos da empresa da maçã. Nem as crianças foram esquecidas. Ou será que devíamos dizer poupadas?
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Como sabemos que há entre os nossos leitores uma fação de apoiantes do Android que é sensível à causa, vamos assegurar que o artigo não termina sem um gadget capaz de identificar um adepto do sistema operativo perante os demais.
Este robô Android reproduz a mascote tradicionalmente associada ao sistema operativo móvel de código aberto promovido pela Google e pode ser comandado com recurso a um smartphone com o mesmo software.
Chama-se PhonyBotz e também pode servir para o utilizador ser informado de que o telemóvel está a ficar sem bateria, de que recebeu uma SMS ou de que tem notificações pendentes nas redes sociais. Para onde levaria o seu?
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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