No ultra competitivo mercado de electrónica de consumo as novidades não param e prometem justificar a renovação frequente dos televisores. Depois dos ecrãs LCD e Plasma mais finos e de dimensões XL, com suporte de Alta-definição, as grandes marcas estão agora a apostar no 3D, na tecnologia OLED e nos 200 MHz.

As novidades surgem pela mão da Samsung, da Philips e da Sony, mas poderão contagiar rapidamente outras marcas. E as datas para estarem disponíveis no mercado não são muito futuristas, sendo o primeiro trimestre do próximo ano crucial para algumas destas tecnologias.

Veja com o TeK as principais tendências a que deverá estar atento nos próximos meses:

OLED
Este é um caso em que a tecnologia já está estabilizada e pronta a ser comercializada, mas os elevados preços de comercialização ainda tornam o OLED pouco apelativo para o mercado.

OLED é o acrónimo de organic light-emitting diode, uma tecnologia que permite ecrãs de menor espessura e com maior eficiência energética. As vantagens estendem-se ao tempo de resposta mais rápido e grande ângulo de visualização (de 180 graus).

Não sendo nova a tecnologia tem vindo a afirmar-se nos telemóveis e PDAs, sendo cada vez mais uma alternativa para os televisores. A Sony comercializa o modelo XEL-1 no Japão, com uma dimensão de 11 polegadas e um preço acima dos 2 mil euros. A empresa tenciona lançar outros modelos de maior dimensão ainda este ano mas é possível que a concorrência se adiante. A Samsung mostrou recentemente na IFA modelos de 31 polegadas, mas que ainda não têm data de comercialização fixa, e a Panasonic já está a preparar um ecrã de 37 polegadas.

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200 MHz
Depois do salto para os 100 MHz não é fácil visualizar com o olho humano a diferença de qualidade e rapidez na exibição de frames dos 200 MHz, que aumenta o número de imagens fixa mostradas por segundo. A Samsung mostrou pela primeira vez na IFA modelos com esta tecnologia em tamanhos de 40, 46 e 52 polegadas, mas também sem preço nem data de comercialização definidos.

3D
Também as imagens tridimensionais exibidas a partir do ecrã da televisão deixaram de ser futurologia. Se com óculos 3D já existiam diferentes propostas, as marcas têm agora modelos onde se dispensa a utilização de acessórios e se consegue ter uma visão tridimensional dos objectos exibidos no ecrã.

A Phlips está a apostar nos displays 3D WOWvx, que defende serem a evolução natural de ver televisão. Também a Samsung tem uma linha de televisores 3D-Ready, com melhor qualidade e maior rapidez de imagens tirando partido de Digital Micro-mirror Device (DMD).

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Com todas as propostas só falta mesmo esperar que as novas tecnologias cheguem às lojas e que os conteúdos criados sejam adaptados para se conseguir uma experiência de televisão mais rica e imersiva.