![Montra TeK: Faça os seus próprios](/assets/img/blank.png)
Estamos definitivamente na era da explosão do 3D. Olhe-se para onde se olhar, o tema é recorrente e, se muitas fabricantes pareceram, no início, renitentes a apostar na tecnologia, já não há quem queira ser deixado para trás na corrida às 3 dimensões.
Esgrimem-se argumentos a favor e contra. Diz-se que é muito caro, que precisa de óculos, que não traz, na prática, grandes mais-valias. Também havia quem dissesse que os televisores não teriam acolhimento por falta de conteúdos, mas a verdade é que os primeiros lançamentos se revelaram um sucesso de vendas.
Atentas a isso, cada vez mais fabricantes vão fazendo as suas aposta no mercado, procurando também dotar os clientes de meios para criarem os seus próprios conteúdos.
A reprodução de eventos familiares, por exemplo, como se os intervenientes estivessem, de facto, dentro da nossa sala de estar, parece ficar à distância do equipamento certo - com tudo o que isso possa ter de interessante e assustador.
Convictas de que a ideia será capaz de agradar ao número suficiente de clientes, marcas como a Sony ou Panasonic apresentaram este mês câmaras destinadas ao mercado de consumo que já permitem gravar no tão falado 3D. A Fujifilm tinha sido a primeira, com uma máquina que está disponível desde o ano passado.
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O mais recente lançamento é o da Panasonic, que mostrou o seu modelo esta semana. Uma câmara de filmar "userfriendly", a pensar nas famílias, que passam a poder guardar casamentos, baptizados e primeiros passos das crianças, para mais tarde recordar… a 3D. As imagens gravadas destinam-se a ser visualizadas com auxílio de óculos 3D, e serão compatíveis com televisores de outras fabricantes que suportem a tecnologia.
Trata-se de um equipamento igual a tantos outros da linha de câmaras de filmar compactas da empresa, com a particularidade de recorrer a uma lente de maiores dimensões que é acrescentada à lente "normal" e faz a "conversão" das imagens para 3D. Esta segunda lente capta duas imagens em simultâneo, uma para o olho esquerdo e outra para o direito, permitindo conseguir o efeito das três dimensões, explicou a fabricante, em comunicado.
Cada uma das imagens é captada com uma resolução de 960 x 1080 pixéis, mas a máquina também filma a 2D em full HD (1080p), bastando para isso retirar a lente de conversão. Entre as restantes características conta-se o zoom óptico até 12x, várias funções automáticas que facilitam a vida do utilizador menos experiente e um visor LCD de 3 polegadas, que ajusta automaticamente a luminosidade à luz ambiente.
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O modelo, designado HDC-SDT750, será colocado à venda no Japão a 20 de Agosto, estando prevista a sua extensão a outros mercados lá mais para o final do ano. Nos EUA, por exemplo, estará disponível a partir de Outubro, ao preço recomendado de 1.399,95 dólares (1.075 euros).
A fabricante anunciou também que se encontra a desenvolver uma lente (constituída por duas lentes) que vai permitir tirar fotografias 3D com modelos já existentes das suas câmaras Lumix. O equipamento será compatível com algumas das câmaras Lumix G Micro System, não tendo sido especificados para já os modelos. O lançamento comercial está previsto para "antes do final deste ano".
Outras das novas opções, apresentadas este mês, para criação de conteúdos 3D, ainda no campo da fotografia, são as novas câmaras digitais Sony Cybershot, a TX9 e a WX5. Consideradas as mais pequenas do mercado com capacidade de produzir imagens neste formato, os dois novos modelos da Sony apresentam uma única lente, que tanto capta imagens em 3D como em 2D.
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As lentes são Sony G, no caso da WX5, e Carl Zeiss, para a TX. Tanto uma como outra, contam com funcionalidades como o Sweep Panorama que permite criar fotografias panorâmicas, com base em vários disparos sequenciais, a que neste caso se acrescenta a terceira dimensão.
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Os conteúdos também são compatíveis com qualquer sistema de reprodução que suporte tecnologia 3D e as câmaras captam vídeo em alta definição, a uma resolução de 1.920x1.080 pixéis, mas apenas em 2D.
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Entre as restantes características contam-se os sensores de 12 megapixéis, zooms ópticos de 5x (WX5) e 4x (TX9) e os ecrãs LCD. A TX9 vem equipada com um visor táctil de 3,5 polegadas e a WX5 conta com ecrã de 2,8 polegadas, que não é sensível ao toque. As lentes são Sony g, no caso da WX5 e Carl Zeiss, para a TX9.
O lançamento internacional está marcado para Setembro, com preços de 400 e 300 dólares para a TX9 e WX5, respectivamente. Os preços são equivalentes a 307 e 230 euros, mas o valor recomendado para o mercado português ainda não foi avançado.
No que à fotografia 3D concerne, a pioneira tinha sido a Fujifilm, que lançou o ano passado uma câmara de duas lentes, capaz de guardar imagens a três dimensões. O equipamento foi já objecto de destaque num artigo do TeK, para o qual apontamos aqui.
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Merece ainda referência, outro lançamento recente, embora ainda sem data para chegar às lojas. Falamos da Nintendo 3DS, que embora não se tratando de uma câmara de filmar ou fotografar, vai permitir captar fotografias nesse formato, graças a duas câmaras embutidas na parte de trás da consola portátil.
Não existindo ainda confirmação de que estas possam depois ser exportadas para televisores, fica apenas, para já, garantida a reprodução na consola, que assegura o suporte a este tipo de imagens. A análise do TeK ao novo dispositivo pode ser conferida aqui.
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A última menção de hoje aos lançamentos destinados a dar aos utilizadores meios para criarem os seus próprios conteúdos 3D vai para um computador recentemente apresentado pela Fujitsu.
O equipamento é descrito pela fabricante como o primeiro PC do mundo com três tipos de funções tridimensionais: acesso a conteúdos 3D, conversão de conteúdos 2D em tridimensionais e criação de conteúdos 3D. Para isso, conta com duas câmaras integradas, que tanto captam fotos como vídeos com recurso à nova tecnologia.
O FH550/3AM Está à venda no mercado japonês desde Junho, por um valor correspondente a cerca de 1.800 euros. Para Portugal, ainda não previsões de chegada.
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