Está quase a ser inaugurada a Nokia Music Store portuguesa, que é hoje apresentada às 17 Horas em Lisboa. Sem querer ofuscar o brilho da loja da empresa finlandesa, o TeK aproveita a oportunidade para revisitar outros serviços de venda de música na Internet e nos telemóveis, destacando os que já abandonaram os sistemas de DRM.

Nos últimos cinco anos as vendas de música digital mais do que duplicaram, ainda sem ultrapassarem as vendas de CDs e muito menos as descargas de músicas "piratas". Mas as perspectivas de crescimento são muito optimistas, e alguns estudos indicam que os norte americanos já reservam - em média - 60 por cento do seu orçamento "musical" para formatos digitais.

Ao mesmo tempo que cresce a apetência pela música digital multiplicam-se os serviços que tentam facilitar a compra em várias plataformas, enfrentando obstáculos e procurando ganhar quota face ao download de ficheiros sem pagamento de direitos.

Nas plataformas web é impossível não referir à partida o iTunes da Apple, que a par do iPod revolucionou muitos hábitos na música digital, propiciando um momento de transição progressivo de sistemas pear-to-pear para a música legal.

A popularidade do leitor de música digital, o peso da marca e a facilidade de utilização da loja e do software a instalar no Mac ou no PC fizeram muito por este serviço. A iTunes Store conta actualmente com muito mais do que música, permitindo o download de filmes, séries, aplicações e jogos.

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Com o lançamento do iPhone e do iPod Touch a loja passou a ser ainda mais móvel, juntando o melhor dos dois mundos.

Em Janeiro a empresa adicionou mais escalões aos preços das músicas, que custam agora 69 cêntimos, 99 cêntimos e 1,29 euros, consoante a sua popularidade e a editora de origem. A empresa tem também um catálogo de músicas livres de DRM que já se estende a 8 milhões de faixas e continua a crescer.

De origem portuguesa e com âmbito mais local, a Música Online é outra das opções disponíveis para os utilizadores portugueses, apostando forte no catálogo nacional também como factor diferenciador.

O serviço passou a estar alojado no Portal SAPO em 2007 e substituiu a loja SAPO Música, estreada em 2004 numa iniciativa pioneira do portal em parceria com a OD2.

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A tabela de preços do Música Online é equiparada ao iTunes, mas o memos já não se pode dizer da facilidade de utilização e da integração transparente com leitores de música digital.

Os operadores móveis estão também a tornar-se grandes players no mercado da música online, respodendo ao interesse dos clientes em ouvir e comprar música em mobilidade e ao crescente número de telemóveis que conjugam funcionalidades avançadas de leitor de música.

Em Portugal as três operadoras disponibilizam as suas próprias lojas que podem ser acedidas no telemóvel ou no computador. A Optimus tem a Music Store, o mesmo nome usado pela Vodafone com a Vodafone Music Store, enqanto a TMN optou por chamar ao seu serviço MusicBOX.

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Apesar de não haver grande diferença nos preços e nas funcionalidades, as lojas da Vodafone e da Optimus só são compatíveis com Windows Media Player e Internet Explorer... Uma exigência que no caso da Vodafone se estende à instalação no browser do componente ActiveX DRM.

Ainda fresquinha, a loja da Sony Ericsson foi apresentada esta semana em Portugal. A Playnow Arena apresenta músicas, toques e jogos, mas também outros conteúdos que podem ser descarregados para os telemóveis da marca e para os PCS.

O serviço conta com mais de 5 milhões de faixas, com direitos de autor globais, entre 250 a 400 jogos por modelo telefónico e 6300 toques, temas e wallpapers, alguns disponibilizados gratuitamente.

Apesar da maioria das faixas ser protegida por DRM, a oferta inclui alguns temas livres de direitos.

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Conhecidas algumas das principais alternativas na música online, resta agora esperar pelas novidades que a Nokia Music Store reserva aos utilizadores portugueses…