As meninas-dos-olhos portáteis da Apple já vinham a pedir alguma actualização, principalmente a nível de processamento - com a relativa vulgarização dos processadores Penryn noutras marcas de fabricantes - e a nível de algumas características de hardware, como a inclusão do trackpad multi-toque.

De fora do anúncio feito ontem ficaram as expectativas de uma possível revisão completa da gama profissional de portáteis, de forma a incorporar alguns dos paradigmas estéticos e funcionais do recentemente lançado MacBook Air.

Mas há um bónus: a linha MacBook foi actualizada com a mesma arquitectura Penryn dos modelos profissionais.

MacBook Pro

Nesta revisão, o MacBook Pro recebe os novos processadores Penryn, da Intel, de 2,4 GHz, para a versão base de 15 polegadas, e 2,5 GHz, para as restantes versões, existindo ainda uma opção Built To Order (BTO) para um processador a 2,6GHz, disponível apenas na versão intermédia de 15 polegadas e no de 17 polegadas.

O novo processador apresenta 6MB de cache L2, em paridade com o processador (3MB de cache L2 para a versão de 2,4GHz) e um bus frontal de 800MHz. Todavia as grandes melhorias do Penryn situam-se ao nível do consumo de energia, tendo o modelo de 15 polegadas (com ecrã LED) registado, segundo a Apple, um aumento de tempo útil da bateria até 45 minutos.

A capacidade da placa gráfica NVIDIA 8600M GT foi também actualizada, sendo agora de 256MB para o modelo de base e 512MB nos restantes. Tal como o disco rígido, anteriormente de 120GB no modelo base, tendo passado para 250GB de base.

Outra das novidade é a opção BTO de um ecrã LED no modelo de 17 polegadas.

O trackpad dos novos portáteis é agora o mesmo do MacBook Air, com suporte para multi-toque e gestos.

Os preços sofreram ligeiras revisões, estando agora o modelo de base disponível por 1.799 euros, o modelo intermédio, com ecrã de 15 polegadas e processador de 2,5GHz, por 2.199 euros e o topo de gama de 17 polegadas, por 2.499, sem contar com quaisquer opções.

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MacBook

Apesar de não ser tão impressionantes e de não incluir o trackpad multi-toque, a actualização feita ao MacBook é das mais incrementais que o modelo já conheceu, a par da passagem de CoreDuo, no primeiro modelo, para Core2Duo.

A responsabilidade de tão dramática, mas subtil, actualização é a inclusão do processador Penryn, de 2,1GHZ e 2,4GHz, equiparando o MacBook de topo com o MacBook Pro mais humilde e diminuindo ainda mais o fosso de performances que separa as duas linhas, pelo menos a nível do processador. Tal como no modelo MacBook Pro de base, o processador apresenta 3MB de cache L2 e bus frontal de 800MHz.

A grande distinção das duas linhas continua a ser a nível do hardware gráfico, que se manteve integrado no MacBook, com o mesmo acelerador gráfico Intel X3100. Os MacBooks não receberam ainda, também, a esperada actualização do ecrã para a tecnologia LED.

O disco rígido de base foi ainda aumentado para 120GB na configuração base, 160GB na intermédia e 250GB para o modelo preto.

Os preços dos MacBooks mantiveram-se inalterados, começando nos 999 euros, 1.199 euros para o modelo branco com processador de 2,4GHz e finalmente, 1.399 euros para o modelo preto.

De salientar que, tanto na linha MacBook como na linha MacBook Pro, foi retirado o comando remoto de série, sendo agora uma opção, com um custo de 19 euros.

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