Talvez não com a dimensão que se previa - e que os fãs da plataforma pretenderiam - o número de telemóveis Android no mercado tem vindo a crescer, com a diversificação dos nomes das fabricantes a apostar no sistema operativo aberto patrocinado pela Google, lançado em Outubro de 2008.
A representatividade do Android no mix de plataformas móveis cada vez mais concorrido também segue a mesma linha: há crescimento mas não exponencial.
Em Portugal, depois da euforia do lançamento do HTC Magic no início do Verão do ano passado, e da célebre promoção da TMN na noite em que foi lançado o iPhone 3Gs, os terminais Android chegaram "aos pinguinhos" à oferta das operadoras.
E por isso é de assinalar esta semana como extraordinária, com o lançamento de dois modelos baseados neste sostema operativo aberto: o a1 da TMN e o Xperia X10 da Sony Ericsson.
Os dois modelos vêm engrossar uma oferta de terminais que se limita aos 7 equipamentos que detalhamos nesta montra.
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O HTC Magic foi o primeiro Android a chegar às lojas nacionais e mantém-se na oferta da TMN e da Vodafone, embora em ambos os casos estejam já disponíveis modelos mais recentes da HTC. Sem obrigações contratuais o Magic, custava à data do lançamento 474,90 euros, na versão mais barata.
Como seria de esperar, quase um ano depois de chegar às lojas e com concorrentes mais novos o Magic custa agora quase metade do preço, valendo 299,9 euros na TMN e na Vodafone.
O terminal conta com um ecrã touchscreen 3,2 polegadas, câmara de 3,2 megapixels e Bluetooth, mas dispensou o teclado QWERTY que o seu antecessor G1 mantinha.
[caption][/caption]O Samsung i7500 Galaxy, disponibilizado pela TMN em Setembro, foi o primeiro Android da fabricante coreana e exibe um ecrã táctil de 3,2 polegadas com tecnologia AMOLED que a Samsung já aplicou noutros modelos "touch".
Para já mantém-se como exclusivo da operadora do Grupo PT, onde custa 329,9 euros, um valor justificado por algumas características "avançadas" como a câmara fotográfica de 5 megapixels com flash Power LED e mesmo uma memória de 8GB, que ainda pode ser alargada com microSD até 32 GB.
Sem querer perder a corrida, a Optimus integrou na sua oferta o HTC Hero em Outubro, não sem que antes a FNAC tivesse um exclusivo por duas semanas do terminal.
O Hero distinguia-se pela câmara é de 5 megapixéis com focagem automática e o ecrã TFT com resolução HVGA de 320x480, de 3,2 polegadas. a ligação 3,5G, Wi-Fi e Bluetooth faem parte do pacote, que conta ainda com bússola digital e acelerómetro.
A TMN também veio a colocar este modelo na sua oferta de telemóveis, mas só em Fevereiro deste ano, com um preço de 439,9 euros.
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O HTC Tatoo, lançado pela Vodafone em Dezembro continua a ser um exclusivo desta operadora.
HTC Tattoo está disponível por 69,90 euros, para os clientes que aceitem um plano de fidelização de 24 meses e a subscrição, nesse período, de um dos planos best da Vodafone, que pode ser complementado com um Aditivo Internet Móvel para comunicações de dados. Livre de obrigações, o equipamento pode ser adquirido por 234,90 euros, o mesmo preço que foi anunciado aquando do lançamento.
O equipamento conta com um ecrã de táctil QVGA - interface HTC Sense - de 2,8 polegadas, câmara de 3,2 megapixéis com autofocus, A-GPS, HSPA e WiFi. O preço? 429,9 euros, que podem ser "amortizados" com recurso a planos de fidelização.
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[caption][/caption] Fora da oferta de operadores é também possível encontrar o GW620 da coreana LG, o primeiro modelo da marca com esta plataforma, que aposta na ligação às redes sociais e que custa 369,9 euros nas lojas portuguesas.
O teclado QWERTY pode ser uma ajuda para quem não quer recorrer sempre ao ecrã táctil, e a câmara de 5 megapixels, assim como as funcionalidades de reconhecimento de rostos e de sorrisos semelhantes às câmaras fotográficas compacta, garantem alguma diferenciação em relação a outros modelos Android.
Mesmo fresquinhos, o a1 da TMN (um OEM fabricado pela Huawei) e o Xperia X10 da Sony Ericsson são as novidades que o TeK já detalhou em artigos hoje publicados.
O telefone da TMN assinala a entrada da operadora na plataforma Android com marca própria, uma estratégia que já tinha usado de forma bem sucedida no Windows. E o preço é bastante agressivo, com um valor abaixo dos 200 euros.
[caption][/caption]O novo smartphone está disponível nas cores azul escuro e branco e conta com um ecrã táctil de 3,5 polegadas, acesso à Internet 3G com HSUPA (garantindo velocidades de download até 7,2Mbps e upload até 5,76Mbps), Wi-Fi e Bluetooth. Não falta ainda o GPS, com uma licença vitalícia NDrive e mapas de Portugal, que se soma ao acesso ao Google Maps. Uma câmara fotográfica de 3,2 Mpx e o leitor de MP3 completam as características multimédia.
A TMN promete para este ano mais modelos de marca própria, com preços ainda mais baixos, que pode completar com ofertas de outras fabricantes.
Nas lojas está também já o Xperia X10, que nas próximas duas semanas é um exclusivo da FNAC e que custa uns impressionantes 599 euros (?).
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Ao nível das características técnicas, o X10 inclui processador de 1 GHz, memória interna de 1 GB reforçada com um cartão de memória de 8 GB e câmara de 8,1 megapixéis. Este ecrã de toque oferece suporte para HSPA e GPS.
A facilidade de utilização das redes sociais e de acesso a ferramentas multimédia, onde se conta a câmara mais potente entre a oferta Android e com capacidade de reconhecimento inteligente de até cinco rostos, marcam a aposta da Sony Ericsson nesta plataforma
Mas nas próximas semanas são esperadas mais novidades. A TMN quer lançar mais modelos, e a Samsung tem outros terminais na calha, assim como a Motorola, que não adianta porém quando os irá lançar em Portugal.
Para completar o ramalhete só falta o Nexus One. Só que a Google não adianta mais nada sobre o seu terminal do que aquilo que foi comunicado em Janeiro. Na altura referia-se que na Primavera o telemóvel seria disponibilizado na Europa, mas a Primavera já chegou e o Nexus One não...
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