Estão a “meio caminho” entre um smartphone e um tablet. E estamos a falar quase em exclusivo do ecrã, que salta à vista por ter mais do que 5,5 polegadas e resoluções quase sempre Full HD, no mínimo. A dimensão e a resolução dão origem a uma experiência de utilização mais rica, e isso acaba por compensar termos de andar com um terminal bem maior e pesado no bolso.

Sendo assim, o “recheio” dos phablets surge reforçado em cada modelo do género, pois as necessidades de desempenho são maiores – um ecrã maior é a preferência quando desejamos ver vídeo e jogar com qualidade num smartphone, logo tem de estar presentes componentes de hardware que tornem a tarefa possível com fluidez.

É assim normal encontrarmos nestes modelos os processadores mais recentes e rápidos do momento, bem como quantidades de memória RAM normalmente acima dos 4 GB. E como companhia está sempre uma boa “fatia” de memória interna, composta por pelo menos 64 GB.

Como o ecrã é maior e faz com que o terminal seja maior, há espaço para alojar tudo isto sem que seja necessário ter um corpo demasiado grosso. Nota-se assim que os phablets, apesar de grandes, são cada vez mais finos e tendem a ter uma superfície frontal cada vez mais preenchida pela extensão do ecrã.

Por outro lado, também há mais espaço para uma bateria maior e com maior capacidade, algo que é simplesmente essencial. Ora, se o smartphone é utilizado para executar tarefas exigentes ao nível do consumo de recursos, também vai precisar de mais energia. Ainda assim, o “saldo” é positivo: as baterias de alta capacidade escolhidas para equipar estes modelos fazem normalmente que a autonomia dos phablets sejam um ponto positivo face a outros tipos de terminal.

Veja na galeria acima algumas sugestões que decerto não o vão deixar ficar mal quando a ideia for utilizar o seu smartphone para o que quiser, mas especialmente para tarefas mais exigentes. Não são os mais compactos e leves, mas são certamente alguns dos mais poderosos.