
Como todas as histórias das grandes empresas, a da Apple é feita de sucessos e de insucessos, com a diferença de que nos últimos tempos os lançamentos da fabricante da maçã - independentemente do resultado final - têm sido marcados pelos múltiplos rumores (fabricados na origem ou talvez não) que antecipam as novas ofertas.
A estratégia não é exclusiva da Apple - temos o exemplo recente da Google, com o Nexus One - e comporta riscos - serve o mesmo exemplo: o burburinho é tal que muitos produtos acabam por redundar em fracassos, face à expectativa criada.
Apesar dos riscos, a aposta da Apple neste tipo de estratégia "promocional" mantém-se e foi bastante visível nas últimas semanas, com a antecipação da sua próxima geração de dispositivos, que será dada finalmente a conhecer esta quarta-feira.
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O sentido de "promoção" baseado na especulação serviu para lançar outros produtos "marcantes" no percurso mais recente da Apple, nomeadamente o primeiro iPod, que chegava em Outubro de 2001 depois de muito "segredo".
O modelo tinha na altura capacidade para guardar cerca de mil músicas nos seus 5GB e uma bateria com 10 horas de autonomia. Custava 399 dólares, preço que lhe valeu algumas críticas, mas que não impediu o seu sucesso.
O iTunes era naquele tempo apenas o sinónimo da aplicação que permitia ler e gerir as músicas MP3, mas a versão "loja de música" também foi antecipada de rumores. Estávamos no início de Março de 2006 quando o jornal norte-americano Los Angeles Times, citando fontes anónimas, escrevia que a Apple estava em conversações com as grandes editoras discográficas para lançar um serviço pago de música online.
A parceria veio a confirmar-se um mês depois, com a disponibilização da iTunes Music Store.
Passando pela renovação da gama iPod - onde cabem modelos desde o Nano ou o Touch -, um dos picos mais recentes das muito aguardadas novidades da Apple aconteceu com a entrada da marca num novo domínio: o dos telemóveis.
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Em Janeiro de 2007, a Apple mostrava as suas novidades no "mundo Mac", com Steve Jobs a reutilizar o chavão da "reinvenção" de produtos para apresentar o muito antecipado iPhone, que só estaria à venda em Junho do mesmo ano
Não foi a primeira vez que a máquina de marketing da Apple e a sua legião de fãs fiéis criava uma enorme expectativa à volta de um produto, e não foi definitivamente a última.
Citado, discutido, analisado, especulado e "alimentado", o suposto tablet da fabricante da maçã, que tem monopolizado a imprensa tecnológica e mobilizado bloggers nas últimas semanas, será esta quarta-feira confirmado, ou não.
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