Há muito que os ecrãs são um dos factores que condicionam os consumidores na escolha de um telemóvel novo. Desde o lançamento do iPhone que houve uma grande transformação na forma como se produzem telemóveis e na forma como os utilizadores avaliam os mesmos.



Atualmente um topo de gama tem de apresentar um ecrã digno desta classificação. E na cabeça dos consumidores um telemóvel topo de gama tem de ter um ecrã de grandes proporções. Por esta razão é que a Apple pode lançar este ano um smartphone com um ecrã de 4,7 polegadas, quando o falecido Steve Jobs defendia de forma guerreira que os 3,5 polegadas eram o tamanho ideal.



Mas tamanho não é sinónimo de qualidade. E mesmo ao nível da qualidade tem-se assistido a consecutivos saltos de gigantes.



Basta relembrar por exemplo que o Galaxy S original apresentava um ecrã de quatro polegadas com 800x480 píxeis. O Galaxy S5 já vai com um ecrã de 5,1 polegadas e uma resolução de 1920x1080 píxeis. E em breve será de esperar que alguma fabricante cometa a “loucura” de apresentar um telemóvel com ecrã Ultra HD, também conhecido como 4K.



O TeK decidiu dar destaque aos telemóveis que têm os ecrãs com maior resolução do mercado. Não são os ecrãs com a melhor qualidade do mercado – primeiro porque esta avaliação é subjetiva a cada um e segundo porque é difícil comparar os benefícios e malefícios de todas as tecnologias de ecrã utilizadas.



Estes são sim os equipamentos que apresentam a maior concentração de píxeis por polegada (ppi na sigla em inglês). Há quem defenda que a partir de uma determinada resolução o olho humano já não consegue diferenciar a quantidade de píxeis, mas a verdade é que no global, um ecrã com um ppi mais elevado produz imagens mais nítidas e com melhores contrastes. Tomem como exemplo o LG G3.



A lista que se segue não está por nenhuma ordem específica e pode até nem contemplar todos os smartphones com as resoluções de ecrã mais elevadas. Para isso o TeK espera contar com o apoio dos leitores para que a galeria possa ir sendo atualizada ao longo do tempo.

De acordo com os rumores que têm circulado na imprensa internacional, em breve alguns modelos de smartphones podem juntar-se a esta restrita lista de equipamentos com ppi superior a 460: como o alegado Galaxy Note 4 e os seus 515 ppi ou como o já anunciado BlackBerry Classic, mas ainda não confirmado e que poderá apresentar-se com 582 ppi, fruto do ecrã de pequena dimensão, mas de alta resolução.



Olhando para outro segmento dos equipamentos móveis, como os tablets, os utilizadores também conseguem encontrar dispositivos com ecrãs de altíssima resolução, caso o modelo 2013 do Nexus 7, o Nexus 10 ou o Kindle Fire HDX 8,9.



Nos computadores pode falar-se por exemplo no Toshiba Kira que tem um ecrã de 13,3 polegadas numa resolução de 2.560x1.440 píxeis.



Se faz uma consumo multimédia acima da média num dispositivo móvel – como jogar, ver filmes ou séries, ler livros e desfrutar de galerias de imagens -, então o tamanho, a resolução e a concentração de píxeis por polegada são sem sombra de dúvidas aspetos que deve considerar num ecrã quando compra um smartphone.



Se faz apenas um consumo normal e diário, então um telemóvel com um ecrã mais fraco servirá perfeitamente as suas ambições. Mas também não deve cair no erro de comprar um telemóvel cujas características do ecrã estão desfasadas – como o Samsung Galaxy Mega 6.3 com um ecrã de 6,3 polegadas e uma resolução de 1.280x720 píxeis, num total de 233 ppi.



O TeK gostava de ouvir as opiniões dos leitores quanto ao aumento que o tamanho e resolução dos ecrãs dos telemóveis tem conhecido e sobre as suas preferências ao nível de ecrã. A caixa de comentários é toda vossa.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico