Não se trata de um equipamento barato, é verdade, mas acredite que vai fazer a diferença quando chegar a hora de jogar entre amigos ou assistir a mais um filme em HD na calma da sua sala de estar…

Ter um projetor de imagem em casa é realmente um “privilégio” multimédia, e por várias razões. Primeiro, porque, regra geral, passa a ser possível ter um ecrã “gigante” na sala e em casa, literalmente.

Com a maior parte dos modelos à venda de momento (e com qualquer um dos que apresentamos como sugestão neste artigo), torna-se fácil obter uma projeção com qualidade Full HD numa área de 100 polegadas, a apenas um metro de distância.

Confessamos que este é um “gadget” que confere uma nova “vida” aos filmes e aos jogos que experienciamos em casa, desde que nos instalemos à distância mais acertada face à área de projeção. E desde que tenhamos em conta alguns pontos cruciais, entre eles os modos de visualização que o projetor disponibiliza, se tem ou não sistema de som integrado, se inclui tecnologia 3D…

Quanto a tecnologias de base utilizadas, o mais comum entre os projetores de gama média e a preços relativamente acessíveis é o chip DLP combinado com uma projeção baseada em iluminação através de lâmpada, isto sem entrar em pormenores técnicos. A vida útil esperada para a dita lâmpada é um ponto importante a analisar no momento da compra, tal como é o rácio de contraste, a capacidade de iluminação/brilho (medida em ANSI lúmenes) e outros pontos de que lhe falamos já a seguir.

O que mais procurar num projetor?

Antes de mais, resolução Full HD. Ou pelo menos 720p, o patamar mais baixo da alta definição. Isto porque é preciso ter em conta que as imagens são projetadas numa tela ou superfície equivalente e não apresentadas num painel LED, por exemplo. E isto quer dizer que a imagem perderá sempre um pouco de definição face a um televisor Full HD, por exemplo, ao mesmo tempo que será necessário proceder a ajustes extra de contraste e iluminação.

Depois, e de forma rápida e resumida, recomendamos que dê atenção às ligações disponíveis no projetor, seja ele destinado a momentos de lazer ou trabalho. E estamos a falar não só das portas de vídeo HDMI e VGA, que ligam o equipamento diretamente a uma consola de jogos, a um portátil ou a um computador, mas também de suportes NFC, Wi-Fi, Bluetooth, USB e SD, por exemplo.

Isto significa que, ao inserir um projetor na sua rede doméstica, poderá reproduzir com ele filmes provenientes de um disco rígido externo em que os tenha armazenados. Isto por Wi-Fi. Da mesma forma, o Bluetooth pode fazer com que consiga projetar as imagens que tem no seu smartphone ou tablet.

Por outro lado, uma porta USB e uma slot para cartões de memória SD torna possível reproduzir fotografias e vídeos que tenha em qualquer suporte desses géneros, na maior parte das vezes com sincronização automática de legendas, até.

Design, ruído e… preço

Depois, há a importante questão do design. E não apenas se o projetor é preto ou branco, se é grande ou se é pequeno… É certo que o projetor estará quase sempre visível a qualquer visitante da sua sala de estar, pelo que é melhor se for agradável à vista em termos de design, mas o peso e as dimensões são igualmente vitais.

Mesmo que não tenha ideia de transportar o projetor regularmente, deve procurar o que apresentar dimensões o mais compactas possíveis, sendo também leve, dentro do possível. Normalmente, contudo, quanto mais “poderoso” for o projetor, maior e mais pesado acaba por ser. E, dessa forma, será sempre um corpo mais ou menos “estranho” em qualquer divisão da sua casa, algo que deve sempre ser tido em conta.

Tal como a forma como é instalado. Se utilizar as ligações em fios na maior parte das vezes, fica com a vida facilitada neste capítulo. No entanto, se recorrer ao HDMI (é o nosso caso…), ter o projetor na mesa central da sala de estar, por exemplo, vai fazer com um cabo atravesse a sua sala, algo que é não só inestético e pouco funcional como também perigoso…

Assim, o que recomendamos é que perca uns minutinhos de “bricolage” caseira e opte por instalar o projetor no teto – é sempre uma boa solução. Sai um pouco mais caro, pois envolve custos extra, mas compensa…

Além disso, como um projetor é sempre algo que faz um pouco de ruído, tente encontrar o que mais silencioso for. Há modelos que no modo Eco acabam por ser praticamente inaudíveis.

Por fim, e por falar nisso, o preço. Não quisemos incluir neste lote projetores com resolução 4K devido aos elevados preços a que estão disponíveis, pelo que mais acima encontra seis modelos que acreditamos que pode efetivamente levar para casa este Natal. Vai ver que vale a pena…