São várias as técnicas e dispositivos que prometem mudar a forma como estamos a interagir ou vamos interagir com a consola de jogos - ou sem a consola - nos próximos tempos.
As mudanças recentes são várias: passámos a usufruir de gráficos de alta definição, a usar uma nova geração de comandos intuitivos, tivemos direito a narrativas mais emotivas e ao modo multiplayer online e até já podemos gerar os nossos próprios conteúdos, criando níveis, personagens e adicionando vídeos ou fotografias aos títulos.
Espera-se, contudo, muito mais desta indústria avaliada pela Entertainment Software Association em 22 mil milhões de dólares e que poderá duplicar de valor em dois anos.
O futuro deverá passar por um potencial de multiplayer ilimitado, por novas formas de distribuição e pagamento para jogar, pelos jogos independentes ou desenvolvidos em comunidade por novos métodos de controlo e por uma muito maior qualidade gráfica, entre outras previsões.
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Para isso contribuirão algumas tecnologias de interacção actualmente em desenvolvimento, onde se contam a realidade aumentada ou os interfaces para reconhecimento facial, por exemplo.
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Já o MIT promete transformar qualquer superfície num interface com o seu Sixth Sense. Ainda em fase embrionária, esta tecnologia wearable assenta, neste momento, num pequeno projector, numa webcam e num telefone móvel e permite interagir fisicamente com quaisquer superfícies, fazendo delas interfaces.
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Recorrendo a alguns gestos será possível, por exemplo, ver as horas projectadas na secretária ou telefonar a partir da palma da sua mão, ver vídeos nas páginas de um jornal, mapas na sala de jantar ou fotografias numa qualquer parede.
Depois do sistema Eye Toy para a PlayStation e dos sensores e comandos da Wii - que agora também passam a contar com concorrência por parte da Sony -, uma das tecnologias mais prometedoras vem da parte da Microsoft e chama-se Project Natal.
A iniciativa pretende libertar o jogador de comandos, ou qualquer outro acessório, quando interage com a consola.
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O Natal consiste num sensor com câmara e microfone que reconhece o jogador, movimentos e voz, fazendo um scan do objecto ou pessoa à sua frente para a partir daí interpretar os gestos feitos durante o jogo.
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Aproveitando o novo conceito de jogabilidade da Microsoft, os estúdios Lionhead desenvolveram um personagem interactivo chamado Milo, um rapaz que consegue reconhecer rostos humanos, vozes e emoções e que é apresentado como uma landmark no computer enterteinment.
A par das funcionalidades proporcionadas pela tecnologia, a indústria dos jogos vai com certeza aproveitar as oportunidades e benefícios criados e continuar a surpreender-nos com a dinâmica que lhe é característica.
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