Com o agitado e preenchido dia a dia que levamos, tanto em casa como no trabalho, não nos apercebemos que vamos “recheando” o nosso computador de ficheiros importantes, sejam eles relatórios financeiros ou fotos de férias passada em família. E, independentemente do quão organizados somos, é igualmente importante sabermos onde “arrumamos” estes conteúdos. E hoje, a 31 de março, o Dia Mundial do Backup lembra-nos disso mesmo. Afinal, o que é que faria se perdesse "tudo"?
Mesmo que esteja tudo devidamente colocado no sítio certo, existe sempre o risco de perdermos o rasto ou o acesso a estes ficheiros. Sim, este “desastre” pode mesmo acontecer – no fundo, todos temos essa consciência enquanto utilizadores de computadores, apesar de os processos de backup serem algo que tendemos a ignorar e a “deixar para amanhã”. Somente quando o azar bate à porta é que lhe começamos a dar a respetiva importância, certo?
Mas o que é incontornável é que esta é uma possibilidade efetiva, sendo que a falha pode ser humana – quantas vezes apagamos pastas sem querer e que depois concluímos serem muito importantes e preciosas…? – ou da máquina, pois os discos rígidos são componentes como todos os outros, apresentando uma vida útil limitada. E nem sempre é fácil perceber quando estão prestes a falhar. Além de que fatores externos, como uma descarga de energia, podem deitar tudo a perder.
Ao sermos cuidadosos e apostando na prevenção, ou depois de o azar nos ter batido à porta, o primeiro passo quando se pensa em fazer backups passa por adquirir um disco rígido externo (nalguns casos, um NAS) para proceder à cópia regular de ficheiros importantes para esse suporte de memória.
E talvez até descarregar da internet um software que agilize o processo e vá sincronizando tudo o que modificamos diretamente para o disco externo em causa. Esta é a solução para efetuar backups de grandes quantidades de ficheiros, apesar de termos de ter consciência de que, ainda assim, o sistema pode falhar.
Backups “ligeiros”
Se quisermos ter uma segunda linha de backup, contudo, podemos optar por vários serviços online que nos permitem armazenar ficheiros na “nuvem” de forma gratuita. Este é um bom recurso para garantir backups aos ficheiros realmente imporantes, em menor quantidade, pois o espaço disponível sem termos de pagar é limitado.
Além de plataformas como o Google Drive, o Meo Cloud (que lhe dá 16 GB), o Dropbox, a iCloud e o OneDrive (e o pago SugarSync, por exemplo), que tão bem conhece, existem outros serviços online que pode utilizar para o efeito. Mais: se tiver paciência para criar contas em mais do que um serviço, e para “dividir” os seus ficheiros importantes e dos quais quer fazer backup, pode muito bem utilizar mais do que uma solução em simultâneo.
O que é certo é que vai ter de criar uma conta para utilizar cada serviço de backup, fornecendo um email e sendo necessário introduzir uma palavra-passe de segurança. Há opções que vão ainda um pouco mais longe, sendo necessário descarregar um programa que vai simplificar e organizar o processo de backup e sincronização, se assim o desejar. Seja como for, pela nossa experiência com serviços do género, acaba por correr sempre tudo bem.
E verá que existem serviços distintos, essencialmente no espaço que disponibilizam para armazenamento e backup sem ser necessário pagar um único euro. Na galeria acima encontra sete soluções do género, para que possa experimentar por sua conta, sabendo de antemão que existem muitos outros hoje em dia. Isto entre os gratuitos, visto que se estiver disposto a pagar encontra soluções muito mais funcionais, fiáveis e “espaçosas”.
Segurança total?
Não temos forma de saber se tal acontece efetivamente neste tipo de serviços de backup. Tal como não sabemos ao certo até que ponto os nossos ficheiros estão totalmente seguros em plataformas como o Dropbox, o GMail Drive e o Meo Cloud, por exemplo.
Existe sempre a possibilidade, embora remota, de eventuais ataques poderem colocar a “nú” os seus ficheiros. Da mesma forma que se torna muito importante ter os acessos a estes tipos de serviços blindados com passwords seguras. Se conseguir “tomar conta” deste aspecto e manter a sua conta longe de potenciais “intrusos”, certamente correrá tudo bem.
Fazer logout após cada utilização e solicitar que o serviço “esqueça” a sua password é sempre bom, especialmente quando utiliza o seu smartphone, tablet ou portátil para aceder a estes serviços em redes Wi-Fi públicas, por exemplo. Todo o cuidado é pouco.
Nota de redação: Este texto foi originalmente publicado no dia 28 de novembro de 2016.
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