Quem é afinal a tecnológica mais "cool" do momento? Se a sua resposta começa por A e tem como logo o símbolo de uma maçã, desengane-se. Segundo a Greenpeace, quem lidera o Cool IT Leaderboard é a Google, e a Apple nem aparece na lista.
O ranking da ONG ligada à proteção ambiental mede o contributo das empresas para a melhoria do ambiente, identificando as suas soluções ambientais, o impacto energético e a defesa de políticas mais verdes.
No seu 5º relatório a Greenpeace mostra que a Google assume a liderança, seguida de perto pela Cisco e a Ericsson, mas também da Fujitsu e da Vodafone. Mesmo assim a Greenpeace faz críticas à gigante da Internet, avisando que esta ainda não está a cumprir o seu potencial de redução do consumo energético.
[caption][/caption]
Como se explica no relatório, para chegar a esta posição as empresas têm não só de aplicar internamente práticas de redução de consumo energético, como defendê-las publicamente, algo que a Google parece estar a fazer excecionalmente bem, o que lhe permitiu assumir a liderança e subir 6 pontos face à última edição.
[caption][/caption]
O documento explica de forma pormenorizada o que as 20 empresas que mereceram destaque no top estão a fazer em prol do ambiente e contra o aquecimento global, mas há uma grande disparidade nas classificações entre a Google, que conseguiu 53 pontos, e a Oracle, a última deste ranking, com apenas 10 pontos.
A Greenpeace nota que um dos fatores que pesou na perda de classificações de muitas empresas foi a falta da defesa de redução das emissões, o índice "political advocacy". Segundo a ONG, as tecnológicas não se têm envolvido o suficiente no combate a fontes de energia "sujas" e na defesa de energias verdes.
Apesar da "retórica ambiental", as empresas não estão a ser ativas na implementação destas ideias, e a expansão da atividade acaba por ter um impacto elevado, sem que sejam aplicados os benefícios que as reduções de emissões suportadas nas tecnologias podem trazer.
O documento avisa que se espera mais das indústrias mais inovadoras, até porque há quatro anos atrás o relatório Smart 2020 projetava que o consumo de energia da Internet iria triplicar até 2020 e que as TI deveriam contribuir com soluções inteligentes para reduzir o consumo energético, diminuindo as emissões de gases nocivos para o ambiente.
No 5º relatório é possível rever detalhadamente as classificações de cada uma das empresas nos três índices principais que dão origem ao quadro final, onde se pode verificar que a IBM teve uma penalização de 5 pontos por pertencer à associação Business Europe que a Greenpeace afirma que tem liderado os esforços para bloquear a proposta europeia de reduzir as emissões para 30% até 2020. Pelo contrário a Microsoft viu essa penalização ser eliminada por ter claramente apoiado esta iniciativa da Comissão Europeia.
São também notáveis as ausências da Apple e do Facebook nesta lista, já que estão entre as maiores tecnológicas do Mundo. A Apple tem sido repetidamente criticada pela Greenpeace pela sua política no fabrico de equipamentos, mas tem vindo a melhorar a sua posição, estando atualmente em quarto lugar da lista liderada pela HP.
[caption][/caption]
Já com o Facebook a história é mais "negra". A Greenpeace já declarou que "não é amiga do Facebook" e da sua política energética, demasiado dependente do carvão.
Reveja abaixo o vídeo divulgado na altura pela ONG.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Nota da Redação: Este artigo foi originalmente publicado em Fevereiro de 2012.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Mais de 50 imagens incríveis da Terra e do Espaço que marcaram 2024 -
Site do dia
Guarde e organize os posts favoritos da rede social X com esta extensão do Chrome -
App do dia
Se precisa de relaxar experimente a app Chill para gerir o stress e o sono -
How to TEK
Saiba como partilhar a sua localização num iPhone
Comentários