Como uma das competições mais prestigiadas do género, o galardão atribuído pelo Instituto Europeu de Patentes desde 2006 pretende homenagear a criatividade dos inventores de todo o mundo "que contribuem com as suas capacidades técnicas, científicas e intelectuais, para o progresso tecnológico e para o crescimento económico, melhorando assim o quotidiano dos cidadãos".
A edição deste ano daqueles que são considerados os "Óscares da Tecnologia e da Inovação" contou com 15 participantes/equipas finalistas em cinco categorias: Industry, Small and medium-sized enterprises, Research, Non-European countries e Lifetime achievement.
Paralelamente, todos os nomeados concorreram ao prémio Popularidade, votado pelos internautas, através das redes sociais, introduzido pela primeira vez na edição de 2013 do concurso. O grupo de vencedores foi conhecido esta terça-feira, dia 17 de junho, numa cerimónia em Berlim.
A dupla belga-francesa Koen Andries e Jérôme Guillemont e restante equipa venceram na categoria Indústria, por terem conseguido desenvolver um medicamento capaz de diminuir de forma significativa o tempo de tratamento da tuberculose.
Peter Holme Jensen, Claus Hélix-Nielsen e Danielle Keller (Dinamarca) ganharam o prémio reservado às PMEs, com o seu processo que permite purificar água sem consumir muita energia - e que teoricamente poderá ajudar 1,5 mil milhões de pessoas sem acesso a água potável.
O britânico Christofer Toumazou arrecadou o galardão na área da Investigação, graças a um microchip capaz de analisar ADN, identificando desvios e problemas genéticos em poucos minutos, sem necessidade de recorrer a um laboratório.
A categoria Países não-europeus foi ganha por um norte-americano: Charles W. Hull cujo trabalho com luzes ultravioleta tornou possível a impressão 3D.
O prémio Carreira foi atribuído a Artur Fischer, apelidado de "rei das invenções", pelas suas mais de 1.000 patentes registadas. Entre elas a mais conhecida é a bucha, usada para fixar parafusos.
O prémio Popularidade, votado pelos internautas, foi arrecadado por Masahiro Hara e Takayuki Nagaya, inventores do QR Code. A dupla japonesa, que originalmente concorria na categoria de Países não-europeus, reuniu perto de 30% das preferências do público, entre os 15 finalistas e equipas a concurso.
A organização do galardão revelou ainda o número de votos reunido este ano mais do que duplicou o número recebido em 2013, a primeira edição em que os internautas foram convidados a participar.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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