Capazes de reproduzir uma imagem com diagonais superiores a cinco metros, os projectores de vídeo podem apresentar-se como uma alternativa interessante aos grandes ecrãs LCD ou LED, para os adeptos do cinema em casa.
Embora não possa propriamente ser encarado como um substituto da televisão, quem tem uma parede livre na sala, no escritório ou até no quarto - e algum dinheiro para investir - pode ponderar a aquisição de um destes dispositivos que, acompanhados de umas boas colunas, são capazes de assegurar uma experiência de visualização mais aproximada da proporcionada pelos "profissionais".
A mobilidade e conexão fácil a leitores de DVD e Blu-ray, computadores ou até câmaras fotográficas e de vídeo apresentam-se como factores que potenciam a versatilidade do equipamento. Está a ver aquelas festas onde falta "ambiente"? Pode sempre projectar filmes mudos na parede da pista de dança…
Como na maioria dos equipamentos de electrónica, também entre os projectores existem soluções para clientes mais ou menos exigentes… e dispostos a maiores ou menores investimentos. Hoje focamo-nos em equipamentos acima dos mil euros.
O primeiro destaque vai para um novo modelo da Sony, que se apresenta como o primeiro projector de cinema em casa 3D da fabricante. Disponível no mercado português desde o início do mês, o VPL-VW90ES assegura um contraste dinâmico de 150.000:1 (com a tecnologia Advanced Iris 3.
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Com a capacidade de projectar em Full HD 1080p, depende na reprodução de imagens a 3 dimensões, dos "óculos activos" usados na gama de TVs 3D da fabricante, e inclui características como um painel SXRD 240Hz, que minimiza a distorção das imagens, destaca a empresa.
O projector também assegura a reprodução de vídeos em 2D e simulação de imagens em 3D - que consiste em apresentar num formato 3D os conteúdos cujo original é em 2D. O equipamento é vendido a um preço recomendado de 5.9990 euros.
A proposta que se segue saiu das fábricas da Casio e foi este mês distinguida com o prémio de design industrial iF Product Design Award, na sua edição de 2011. Da linha premiada, destacamos o modelo CJ-A145, para o qual a fabricante reclama o título de "primeiro videoprojector do mundo com um motor de projecção híbrido, de luz LED e laser.
O equipamento, que apenas mede 4,3 centímetros de espessura e cujas dimensões a fabricante compara a uma folha A4, tem no motor de projecção "ecológico" um dos principais argumentos, uma vez que ao recorrer à tecnologia de luz híbrida, com LED e laser, dispensa a habitual lâmpada, sendo por isso 100 por cento livre de mercúrio.
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Esta fonte de luz beneficia também de um consumo energético reduzido (130 Watts em modo Eco2) e de uma duração de vida elevada, na ordem das 20 mil horas (a duração habitual neste tipo de equipamentos é de 4 mil horas), o que excede o próprio tempo de vida útil do projector. Outra das vantagens da luz híbrida é o facto de poder ser ligada e desligada quase instantaneamente - o que não acontece com aqueles em que a lâmpada tem de aquecer/arrefecer.
Resolução XGA (1024x468), brilho de 2.500 ANSI lumens e um rácio de contraste de 1.800:1 em reprodução vídeo são outras das características do equipamento, que fornece um zoom até 2x e cujo preço ronda os 1.000 euros.
Com uma resolução HD 1080p (1920 x 1080) e também mais generoso no que respeita ao zoom (até 8x), passamos de seguida à proposta da Acer para a reprodução de vídeo doméstica, destacando o modelo H7530D. Bem recebido pela "crítica", quando chegou ao mercado em 2010, o equipamento apresenta características que o mantêm "actualizado".
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O rácio de contraste de 40.000:1 e a 2.000 ANSI lumens, tem uma reprodução nativa em formato 16:9 e uma imagem 7,62 metros de diagonal, assegurando todas as comodidades da vida moderna no que à conectividade concerne: HDMI, USB, VGA. A lâmpada tem um ciclo de vida de 4.000 horas.
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Por valores que também rondam os 1.000 euros é também possível optar, por exemplo, pelo Samsung A600B. Também aqui poderá contar com uma resolução HD de 1080p e tecnologia DLP que, segundo a fabricante, minimiza a perda de luz no processo de projecção e melhora a eficiência, garantindo "a melhor resolução e qualidade de imagem".
Optimizado para o home cinema, o dispositivo conta com entrada HDMI e para ligação a dispositivos como máquinas digitais, consolas, portáteis ou telemóveis, por exemplo. Com um brilho de 1.000 ANSI lumens de um rácio de contraste de 3.000:1, suporta também um zoom até 2x.
Nos casos em que o orçamento familiar esteja menos folgado, o BX286 da LG pode ser um caso a considerar. Lançado o ano passado como um modelo vocacionado para reprodução de vídeo e dados, é comercializado por valores entre os 600 e 750 euros e conta com um contraste de 2.100:1 e 2800 ANSI lumens de brilho. A lâmpada dura até 4 mil horas.
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A terminar a proposta mais excêntrica: o Grand Cinema C3X Lumis 3D. Apresentado no final do ano passado, tem chegada às lojas nacionais agendada para a partir de Abril. Fabricado pela SIM2 Multimedia, uma das líderes mundial na área dos videoprojectores de cinema em casa topo de gama, o equipamento conjuga um sistema DLP de três chips com um motor de projecção 3D baseado numa única lente. Mas não dispensam os óculos.
Os equipamentos desta linha, para além das habituais capacidades 2D, apresentam compatibilidade com as principais normas 3D. As especificações variam consoante os modelos e as lentes usadas e têm ainda a curiosa característica de custarem entre 32.999 e 34.999 euros.
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