![Sugestão TeK: Um banco em cada telemóvel](/assets/img/blank.png)
O telemóvel continua a ser um dos melhores amigos do Homem, ultrapassando largamente as funções básicas de realizar chamadas de voz e de mensagens curtas inicialmente previstas e tornando-se numa verdadeira "caixa mágica" de funcionalidades.
Entre os jogos, acesso à internet, comunicação instantânea, sociabilização em redes sociais, captura de fotos e vídeos, leitor de MP3, calculadora, contador de calorias e de passos, as funções ligadas à gestão financeira destacam-se algures entre a área da produtividade e da economia.
As transações financeiras e consultas de saldos são facilitadas, mesmo que os telemóveis ainda não "entreguem" dinheiro como acontece nas máquinas automáticas (ATMs) e tardem em servir de "moeda" de pagamento com ativação local, uma promessa que a tecnologia NFC promete concretizar em breve.
Em alguns países os sistemas de pagamento e de transferências financeiras já estão mais avançados, nomeadamente em regiões onde as infraestruturas bancárias são escassas e os telemóveis são um dos poucos (ou únicos) meios de acesso à informação e autenticação dos cidadãos.
Talvez pela excessiva disponibilidade de meios de acesso a pagamentos, estas aplicações acabaram por não ter a mesma expressão nos países mais desenvolvidos. Em Portugal há um balcão de um banco em cada rua, um Multibanco em cada esquina, um terminal de pagamento automático em cada loja, e mesmo os computadores já foram transformados em balcões privados, com os sistemas de homebanking.
Mesmo assim o Multibanco já chegou aos telemóveis há alguns anos, primeiro através de Telemultibanco e em 2008 numa versão renovada que resultou de uma parceria entre a SIBS e os três operadores móveis. As aplicações têm vindo a ser melhoradas para as plataformas iPhone e Android.
Mas muitos bancos estão também a investir em aplicações para os smartphones, alargando a sua presença web aos terminais que se tornam montras privilegiadas para fazer consultas, pagamentos e transferências.
O ActivoBank foi um dos pioneiros nesta área, lançando aplicações para iPhone, iPod, Blackberry e Symbian em Março de 2010. O alargamento à plataforma Android foi feito já no final do ano, seguindo-se os telemóveis com sistema operativo da Microsoft, o Windows Phone 7, já em 2011.
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O iPad está também na lista de dispositivos móveis cobertos pelo banco, que tem uma aplicação destinada às operações em contas correntes e outra para investimentos, o ActivoInvest. Online são disponibilizados manuais detalhados de instalação das aplicações em cada uma das plataformas, sendo todas gratuitas.
A estratégia faz sentido no posicionamento do banco do grupo BCP, focado nos jovens, que tem até uma campanha de boas vindas ao serviço na qual oferece um iPhone 4 a um preço especial, em parceria com a Vodafone.
[caption][/caption]A área de mobile não foi também esquecida pelo Banco Best, do Grupo Espírito Santo, que desde 2001 "dá cartas" na Internet. Consultas de património integradas, transferências internas e interbancárias, gestão de cartões de crédito, pagamentos e carregamentos são algumas das operações que podem ser feitas nos smartphones, às quais se junta ainda a possibilidade de transacionar títulos.
Para além destas ferramentas o Banco Best criou o eBudget, uma aplicação para os smartphone e tablets da Apple e Android que permite organizar e gerir as despesas diárias. Não é preciso ser cliente do banco para utilizar o eBudget, que está disponível gratuitamente na App Store e no Android Market.
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[caption][/caption]O Banco BPI optou também por desenvolver versões especiais das suas aplicações BPI Net Mobile para os equipamentos mais populares entre os seus clientes: iPhone e Blackberry, mas há também uma versão standard que pode ser usada por qualquer telemóvel com acesso Internet e que tem as funcionalidade básicas disponíveis online. O endereço m.bpinet.pt é a porta de entrada e o login é o mesmo que já se utiliza no BPI Net
A opção é semelhante à do Banco Big, que lançou em Junho de 2010 o Big Mobile. Este funciona em qualquer equipamento mas o banco optou também por uma aplicação específica para iPhone e iPad, lançada já este ano, que está disponível para download gratuito na App Store.
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O BarclaysNet Mobile é a "cara" do Barclays nos dispositivos móveis, com as funcionalidades semelhantes às de outros serviços e navegação optimizada para os browsers Android, Blackberry, Symbian e IE. Uma demonstração online simula a utilização da aplicação para iPhone, para quem quiser ver sem instalar.
[caption][/caption]Sem deixar créditos em mãos alheias, o BES disponibiliza igualmente uma versão mobile, o BESmobile, que pode ser acedido via browser ou através de aplicação dedicada para iPhone (3) e Android (2.0). A partir daqui os clientes do banco têm acesso a várias ferramentas habituais no serviço online, a que se junta a utilização do Google Maps para localizar ATMs e balcões.
Em Março deste ano o Millennium BCP aderiu à "mania tablet" e lançou a sua aplicação de banca móvel também para iPad, juntando-a às que já existiam para iPhone e iPod Touch, BlackBerry, Android e smartphones com Java. Igualmente sem custos, a aplicação permite consultas e transações, pagamentos e investimentos em poupanças.
Mesmo sem aplicações específicas para telemóveis, a Caixa Geral de Depósitos, o Montepio Geral, o Santander Totta e o Banif não deixam de estar também presentes nos smartphones através dos navegadores em páginas optimizadas para acesso móvel, que dão ligação direta às mesmas funcionalidades disponíveis nos computadores pessoais, por vezes com algumas limitações...
Para finalizar deixamos só uma nota de cautela: Os bancos garantem a segurança das comunicações através de protocolos SSL e usam sistemas de autenticação, como o pedido de números de cartões matriz ou passwords únicas e temporárias.
Mas mesmo que considere o seu telemóvel um acessório muito pessoal, há que ter alguns cuidados básicos para evitar surpresas desagradáveis, evitando, por exemplo, usar o acesso internet em redes wi-fi públicas, ou deixar os códigos guardados no telemóvel.
Escrito ao abrigo do Acordo Ortográfico
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