Inicialmente reservadas à indústria, pelos seus custos de aquisição e manutenção, e maioritariamente dedicadas à criação de protótipos ou peças industriais, as impressoras 3D são uma realidade cada vez mais próxima do consumidor.

São várias as notícias que ultimamente dão conta do lançamento de modelos de preços mais reduzidos, que deixam antever que o dispositivo pode em breve começar a fazer parte do nosso quotidiano e, provavelmente vir a transformar-se num gadget "apetecido".

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A Ultimaker é uma das máquinas que integra o grupo das chamadas impressoras 3D domésticas e já pode ser adquirida há algum tempo. Com 9kg de peso, a impressora vende-se num kit que depois será montado em casa pelo utilizador e custa 1.194 dólares, segundo informação na loja do site.

Usa recargas de plástico PLA (embora também suporte plástico ABS), que custam a partir de 31,5 dólares cada uma, havendo várias cores disponíveis. As especificações técnicas e as características são explicadas a partir de um wiki.

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Mas há modelos mais recentes. No mercado norte-americano está prestes a ser lançada outra impressora 3D destinada ao mercado doméstico, com preço ligeiramente superior (1.299 dólares), que contudo poupa os seus compradores do trabalho de montagem ( e apresenta uma imagem mais "aprumada").

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A Cubify, que vai ser colocada à venda a partir de 25 de maio, permite imprimir objetos em 3D com cerca de 14 cm de diâmetro, de diversos formatos e cores.

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A impressora tanto pode usar projetos em 3D criados pelo utilizador como ficheiros disponíveis na Internet, tendo ligação Wi-Fi.

Na "caixa", além da máquina (prateada), vem um pequeno cartucho de plástico (verde neon), e o direito a fazer download de 25 criações.

As recargas de plástico, disponíveis num conjunto alargado de cores, custam 50 dólares cada uma quando compradas individualmente, 139 dólares um pacote de três e 219 dólares um pacote de cinco.

Mas há pouco mais de um mês foi lançado um modelo que pode vir realmente a impulsionar o mercado doméstico das impressoras 3D, dada a diferença de preço relativamente aos seus rivais.

A responsabilidade é da Soliddodle que acaba de estrear a sua segunda geração de impressoras 3D "acessíveis e fáceis de utilizar", segundo a frase de promoção usada pela marca.

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A impressora tem um preço base de 499 dólares, sendo que existem mais duas versões, o modelo Pro, que custa mais 50 dólares, e o modelo Expert, 100 dólares mais caro, com pequenas diferenças entre elas.

Como matéria-prima, o equipamento aconselha a utilização de recargas de plástico ABS. A máquina já vem montada e é capaz de moldar itens com até 15cm de diâmetro. Veja o vídeo:

E depois de quebrada a barreira (abaixo) dos 500 dólares, é muito provável que surjam mais modelos próximos deste valor, contribuindo para que o formato ganhe popularidade.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Patrícia Calé