O Android foi considerado pela Agência Federal de Investigações (FBI) e pelo Departamento Nacional de Segurança norte-americanos (DHS) como o sistema operativo móvel mais inseguro de todos. A referência ao software da Google é feita num documento onde se chama a atenção dos trabalhadores públicos para os riscos de segurança em dispositivos móveis.

A nota que é dirigida a forças de segurança, bombeiros e profissionais da área da saúde, quer sejam de delegações locais ou nacionais, refere ainda que 79% dos malware que existem para dispositivos móveis é feito a pensar no Android.

A insegurança do sistema operativo da Google está relacionada com o facto de muitos telemóveis - 44% nas contas do FBI e DHS - estarem ainda com versões antigas como o Gingerbread. A elevada quota de mercado e a arquitetura open source são outros motivos apontados para os altos níveis de insegurança.

A solução passa por manter os telemóveis com a versão mais recente do software, o que no caso dos Android pode ser um problema. A diferença de políticas de atualização entre fabricantes e operadores deixa muitos equipamentos desatualizados, realidade que também acontece em Portugal como o TeK detalhou.

O segundo sistema operativo móvel mais perigoso, segundo o documento "para uso oficial" conseguido pela publicação Public Intelligence, é o Symbian da Nokia ao registar 19% do malware criado.

Longe das duas primeiras posições aparecem o iOS com 0,7% de ameaças criadas especificamente para o sistema operativo, e os softwares BlackBerry e Windows Mobile com 0,3% das ameaças cada um.

O documento que é datado de julho de 2013 não faz nenhuma referência direta ao Windows Phone, pelo que o mais recente sistema operativo móvel da Microsoft pode estar incluído na categoria "Outros" que apenas agregam 0,7% das ameaças mobile.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico