O sistema operativo Android é o alvo escolhido em 97,5% dos ciberataques feitos a ecossistemas móveis. O software da Google é praticamente a única plataforma móvel que os piratas informáticos tentam explorar.
Os dados revelados pela empresa de segurança Kaspersky apontam a grande popularidade do sistema operativo - que só no último trimestre registou uma quota de mercado superior a 80% - para uma das principais causas do grande volume de ataques. Os cibercriminosos atacam onde sabem que vão conseguir provocar mais estragos, garante a empresa de segurança.
Mas a Kaspersky também destaca o facto de a Google "manter a opção de instalar aplicações de terceiros inclusive nas versões mais modernas", escreve a empresa em comunicado.
Só no terceiro trimestre de 2013 a Kaspersky detetou 120.341 modificações de malware, isto é, alterações ao código-fonte da aplicação para que esta pareça legítima aos olhos dos utilizadores, e em alguns casos, ao olhos da própria Google. Em comparação com o trimestre anterior registou-se um aumento de 20 mil novas modificações de malware.
A empresa de segurança detalhou ainda quais os tipos de ameaças que foram mais frequentes no trimestre que acabou em setembro:
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O malware Obad.a volta a ser destaca pela empresa de segurança como um dos mais marcantes no último trimestre. Como o TeK deu conta, o software malicioso espalhava-se em smartphones e tablets através de botnets de outros cibercriminosos - uma rede de computadores infetados que comunicam entre si para realizarem tarefas, como enviar emails com spam.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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