
Esta é a primeira vez que a Google realiza este encontro em Portugal e o objetivo é claro: mostrar o que de melhor se faz na plataforma móvel e dar palco a empresas que desenvolvem aplicações e parceiros. Mas, pelo meio, houve também espaço para falar sobre o impacto do Android na economia europeia e em Portugal, e o apoio ao empreendedorismo e startups.
Talvez por ser a primeira edição, não havia assim tantas empresas a mostrar apps Android na mini exposição montada na LX Factory no dia 29 de novembro. Menos de meia dúzia, com a EMEL, Mimicry Games, Think Pink, MeshApp e Bloco a marcarem o seu lugar com um mini-stand e demonstrações, participando também nos vários debates organizados durante a manhã.
A posição do Android como motor de crescimento da Europa e Portugal foi defendida por Nicklas-Lundblad. O vice presidente da área de políticas públicas e relações com Governos na Google EMEA partilhou vários números relativos à história do sistema operativo que foi lançado em 2007 e que “democratizou o acesso à tecnologia”. “Hoje existem mais de 24 mil equipamentos de mais de 1.300 marcas com o sistema operativo Android”, justifica.
Em termos de emprego a Google defende que a plataforma já criou mais de 1,3 milhões de empregos “à volta do Android” e que em Portugal o número ultrapassa os 22 mil postos de trabalho, como explicou ao TeK Benoit Tabaka, da equipa de Policy Strategy da Google EMEA.
O “efeito positivo” é somado nos 9 anos de existência do Android e envolve várias áreas, desde os developers, marketing e outros empregos relacionados com o ecossistema que o sistema operativo aberto criou, e que se estende até fabricantes como a BQ, por exemplo.
“Investimos muito na Europa e temos feito fortes investimentos em vários países, como a França, Alemanha e Reino Unido”, explicou Benoit Tabaka em entrevista ao TeK, referindo também o investimento no Campus de incubadoras em Madrid. O membro da equipa da Google EMEA afasta também qualquer ligação ao reforço de investimentos feitos e à escalada de processos de investigação da União Europeia por conduta monopolista. “O escrutínio que temos faz parte do negócio […] está ligado ao sucesso da Google e do Android”, justifica, afirmando que a empresa tem tido oportunidade de explicar junto das entidades europeias as suas opções e a necessidade de inovar no mercado.
Questionado pelo TeK, Benoit Tabaka referiu também de forma positiva a dinâmica que Porugal está a mostrar em termos de desenvolvimento de sartups e de inovação nesta área, sobretudo no domínio das fintech, uma das razões que motivou a organização do primeiro Android Innovation Day.
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