Portugueses criam aplicação com horários de transportes em modo offline

Depois das férias, o regresso ao trabalho e às aulas marca também o regresso de milhares de portugueses aos transportes públicos. E há uma aplicação portuguesa que ajuda na planificação de trajetos.

A loja de aplicações do Android é composta por milhões de software que são distintos entre si, mas existem milhares de conceitos que acabam por se multiplicar em diversas versões e localizações. É o caso das aplicações com horários dos transportes públicos.

Desta vez uma equipa de dois portugueses decidiu acrescentar um elemento extra e que é útil: os horários estão disponíveis em modo offline, não sendo necessária uma ligação a redes Wi-Fi ou plano de dados para a consulta.

Este fator tem desde logo duas vantagens: não obriga a executar um consumo de Internet móvel e poupa na bateria que os acessos à rede esgotam com mais rapidez.

O software é de responsabilidade de um estudante de Engenharia Informática, Ricardo Barata, e uma aluna de Arte Multimédia, Teresa Freitas. Com o Transportes Públicos os dois jovens querem evitar também os transtornos que é consultar um horário PDF em dispositivos cujos ecrãs nem sempre ajudam na tarefa.

Desenvolvida há menos de um ano, disponível no Google Play hà cerca de quatro meses e com mais de mil downloads registados, os dois estudantes ambicionam por mais. "A nossa ideia foi criar uma plataforma onde vão estar todos os serviços de transportes públicos disponíveis em Portugal de uma forma simples, rápida, offline, gratuita e sem publicidade", explicou Teresa Freitas ao TeK.

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De momento a aplicação está pensada sobretudo para os utilizadores do comboio como transporte. Tal como os cidadãos que usam as linhas de Aveiro, Braga, Caíde, Cascais, Sintra e Guimarães por exemplo. Os percursos da Transportes Metro do Sul e viagens da Soflusa e Transtejo também estão asseguradas.

Disponível de forma gratuita para Android - e numa versão portuguesa e noutra inglesa -, não há para já planos de portar o Transportes Públicos para o iOS, Windows Phone e BlackBerry. "Dependendo do resultado, veremos se se justifica abranger outras plataformas móveis", clarificou a estudante de multimédia.

Rui da Rocha Ferreira

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico