A empresa portuguesa pretende comercializar a oferta em dezembro deste ano, mas quem quiser encomendar o produto já pode fazê-lo, participando na campanha de crowdfunding lançada na semana passada.


Com a campanha no Indiegogo, o objetivo dos promotores é recolherem verbas para produzir a embalagem e desenvolver as aplicações móveis para iOS e Android, que ficarão disponíveis de forma gratuita para "interagir" com as SmartBottles.


No smartphone, os utilizadores da solução são avisados quando chega a hora de tomar medicamentos, recebendo instruções. Além de um alerta sonoro é dada indicação sobre quantidades e outra informação que tenha sido registada, como pode ser visto no vídeo explicativo. No frasco também é gerado um alerta, sonoro e luminoso.




Na campanha lançada no Indiegogo a startup, que participa na edição em curso do Lisbon Challenge (programa de aceleração), pretende reunir 20 mil dólares. Até à data conseguiu cumprir 2% do objetivo. Quem participa pode escolher diferentes packs, garantindo o produto em primeira mão e ajudando a financiar o seu desenvolvimento. Os packs têm preços entre os 60 e os 135 dólares.


Sofia Simões de Almeida, CMO da PharmaAssistant, explica ao TeK que a opção mais procurada é o pacote de 80 dólares, que inclui quatro frascos e quatro meses gratuitos de serviço de monitorização. As encomendas recebidas vêm de diversos pontos do globo, adianta a mesma responsável, afirmando que o posicionamento da empresa também é global, tal com a estrutura de vendas que pretende montar até dezembro.


O serviço de monitorização incluído gratuitamente nestas ofertas é um extra que quem utiliza a solução pode ou não subscrever. O preço final deste serviço ainda não está definido, mas pode rondar qualquer coisa como 5 dólares mensais. Vai permitir que um familiar ou alguém responsável pela prestação de cuidados de saúde possa monitorizar de forma remota a toma dos medicamentos guardados em SmartBottles, sabendo a cada momento se as prescrições estão ou não a ser cumpridas.


Estudos de 2012 indicam que só nos Estados Unidos morrem todos os anos cerca de sete mil pessoas devido a erros na toma da medicação. Entre 1983 e 2004 o número de mortes relacionadas com episódios deste tipo aumentou 700%.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Cristina A. Ferreira

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