
Os dois casos integram o mesmo processo, apresentado no final da semana passada num tribunal de São Francisco. Em ambos, as utilizadoras do serviço recorreram à Uber à noite, depois de festas com amigos, para regressar a casa.
Ambas as clientes tinham bebido e o processo sugere que isso terá reforçado a sua posição de fragilidade face aos condutores desconhecidos, recriminado o facto de o marketing da Uber sugerir a utilização do serviço nestas situações, sem que a empresa garanta que esta alternativa à condução é segura.
Num dos casos o condutor da Uber terá beijado a passageira à força depois de fazer um desvio ao trajeto. No outro caso o condutor levou a passageira para um lugar remoto e violou-a. As duas mulheres conseguiram fugir depois do ataque.
No processo judicial é pedida uma indemnização por danos – o valor ainda não é conhecido. Os advogados das vítimas também querem que os carros ao serviço da Uber usem obrigatoriamente um sistema de GPS, que emita um alarme sempre que for desativado e que os condutores sejam pessoalmente entrevistados e registados numa base de dados com impressões digitais.
A Uber garante que verifica a credibilidade dos motoristas. Nos Estados Unidos isso implica assegurar previamente que os seus nomes não constam de um conjunto de bases de dados criminais, ou a verificação registos de acidentes.
A empresa não quis fazer mais comentários sobre o caso, mas assegura que mal teve conhecimento destas duas situações – uma ocorreu em fevereiro e outra em agosto – deixou de contar com os condutores envolvidos.
A conduta de alguns motoristas ao serviço da Uber tem sido questionada em vários países com diversas queixas já apresentadas. A empresa tem olhado para o tema como casos pontuais.
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