A nova consola da Nintendo foi apresentada esta sexta-feira, dia 13, num evento que decorreu em Tóquio e para onde a empresa japonesa levou várias mãos cheias de novidades. Para infelicidade do público, nem todas foram boas, mas comecemos pelo princípio.

A consola

Chama-se Nintendo Switch e vai chegar às lojas no próximo dia 3 de março com um preço diferente do inicialmente avançado pela Nikkei: 299 dólares.

A consola conjuga dois universos distintos de possibilidades. Desdobrando-se entre um sistema de jogo fixo e uma consola portátil, a Switch permite-lhe disfrutar do mesmo jogo tanto dentro como fora de casa sem que, para isso, tenha de perder o fio à meada. Com os controladores Joy-Con, adaptáveis e acopláveis a vários suportes, é possível pausar um jogo em casa, montar os comandos na lateral da consola e levá-la consigo para onde quer que tenha de ir sem ter de abandonar a partida a meio.

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Na verdade, a Switch pode ser utilizada de três maneiras diferentes: encaixada num suporte doméstico, que permite conectá-la à televisão; montada em cima de uma base, com a ajuda de um suporte traseiro para jogar sozinho ou acompanhado no ecrã que vem diretamente embutido no sistema; ou como uma consola portátil clássica com os comandos montados nas laterais.

O carregamento é feito através de uma porta USB-C e a capacidade da bateria permite obter entre 2,5 a 6,5 horas de jogo em modo portátil, dependendo sempre do peso do jogo que estiver a jogar.

Nas características do hardware há vários destaques a fazer. A consola traz um ecrã sensível ao toque de 6,2 polegadas embutido, com uma resolução de 1.280 x 720 e tem uma capacidade de armazenamento interno de 32GB que é expansível por cartão microSDHC ou microSDXC. Uma vez na doca, a consola reproduz jogos em 1080p. Em modo portátil, em 720p.

O modo cooperativo permite-lhe dividir um controlador entre dois jogadores ou emparelhar até oito consolas em rede local para criar partidas com vários amigos.

Os controladores

Na Switch, os controladores (Joy-Cons) são boa parte da inovação. Integram sensores de movimento, acelerómetros, um sensor NFC, um sensor para Amiibos, um botão dedicado ao registo de screenshots e vídeos de gameplay, assim como uma câmara de infravermelhos capaz de detetar distâncias, formas e movimentos de objetos nas proximidades em jogos compatíveis. Conseguirá, por exemplo, determinar a que distância está a mão do jogador e indicar até se estará em forma de pedra, papel ou tesoura.

Ambos os Joy-Con incluem sistemas de vibração que, escreve a empresa, "proporcionará sensações subtis que se revelarão mais realistas do que nunca". "O efeito será tão detalhado que um jogador poderá, por exemplo, sentir a vibração de cubos de gelo individuais a colidirem dentro de um copo ao agitar um Joy-Con. Com a vibração em HD, será possível alcançar um nível de realismo impossível de atingir apenas através de imagens e sons".

Na prática, um sistema desta complexidade abre um leque de possibilidades aos estúdios e será, por isso, ver a forma como cada um deles integrará estas funcionalidades nos seus projetos.

Para além destes controladores, que vão integrar o pacote inicial da consola, a Nintendo vai ainda comercializar um comando dedicado ao jogo doméstico. O preço, no entanto, é pouco simpático: 70 dólares.

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O online

Para jogar online, a Nintendo criou o Switch Online Service. O programa tem integração com uma aplicação móvel e serve para organizar jogos com outros utilizadores e para facilitar a conversa entre os vários membros da comunidade que a empresa quer criar em torno desta nova consola. O serviço vai estar disponível para teste de forma gratuita, mas depois de um período inicial de avaliação, tal como acontece com outras marcas, a Nintendo vai exigir uma mensalidade para a sua utilização.

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E o leitor? O que achou da nova consola da Nintendo?