Será que o novo iPad Pro 13, que chegou recentemente ao mercado, é amigo das reparações? Os especialistas da iFixit já meteram mãos à obra para desmanchar o tablet da Apple e aferir a dificuldade de substituição dos seus componentes. A primeira observação é que este novo tablet, tal como os anteriores, requerem a remoção do ecrã para aceder aos restantes componentes. A cola que agarra o ecrã não é totalmente difícil de retirar, mas continua a ter um elevado risco de partir quando feito por mãos mais descuidadas.
Mas quando se ultrapassa essa primeira barreira, por baixo do painel do ecrã, a iFixit elogia a vitória da reparabilidade. A bateria pode ser imediatamente removida, após remover os parafusos e suportes. Quando comparado com a geração de iPads, perdia-se duas a três horas para retirar a mortherboard e o sistema de arrefecimento antes de se ter acesso à bateria.
Veja na galeria imagens dos componentes do iPad Pro:
A iFixit elogiou o facto de se tratar de um equipamento muito fino e ainda assim a Apple ter dado prioridade à facilidade de substituição da bateria no seu novo design, o que vai ao encontro da nova legislação relativa às reparações. A abertura do equipamento mostra que a bateria tem 38,99 Wh, com menos capacidade que a geração anterior que tinha 40,33 Wh.
Ultrapassado o elogio à bateria, a iFixit salienta alguns compromissos de alguns componentes não serem reparáveis. A falta de espaço para parafusos obrigou os engenheiros da Apple a fixarem tudo com cola, desde os altifalantes a cabos. Os altifalantes são destruídos se forem removidos e outros componentes ficam também em risco de serem danificados ao retirar.
Foi também feito um teste à capacidade de substituição da bateria do Apple Pencil Pro, mas falhou. É praticamente impossível desmontar o acessório sem o partir, tornando-o obsoleto quando a bateria morrer. O teste completo pode ser consultado na página da iFixit.
Veja na galeria imagens do novo iPad Pro:
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