O Honor Magic V2 chegou ao mercado português no início de fevereiro, com a promessa de ser o mais leve e fino do mercado, equipamento que o SAPO TEK teve oportunidade de experimentar ainda antes do Mobile World Congress. O equipamento tem um ecrã OLED de 7,92 polegadas, com uma resolução de 2156x2344 e uma taxa de refrescamento de 120 Hz.

As características e a qualidade do ecrã durante os testes do benchmark do DXoMark, colocaram-no entre os melhores do mercado. O smartphone ficou listado em segundo lugar da tabela, empatado com o Google Pixel Fold com 151 pontos, apenas atrás do Samsung Galaxy Z Fold5, por apenas 1 ponto na categoria. E olhando para a lista geral de equipamentos, o modelo está listado em oitavo lugar. Em primeiro surge outro modelo da Honor, o Magic6 Pro, que soma 157 pontos, destacando-se à frente do Galaxy S24 Ultra.

Veja na galeria imagens do Honor Magic V2

No teste da DXoMark, foi destacada a película antirreflexo que melhora a capacidade de leitura no ecrã, sobretudo quando utilizado em ambientes exteriores. Para quem joga videojogos, a taxa de refrescamento do ecrã ajuda a gerir quebra de frames. Mas há uma performance geral suave em destaque em qualquer caso de utilização. Os analistas dizem que houve uma grande evolução nas melhorias introduzidas em relação ao modelo anterior, em todos os seus atributos, destacando-se a capacidade de vídeo e o toque.

Apesar da boa performance de brilho, os testes reais mostram que o seu pico máximo é de 950 nits e não os 2.500 nits que a fabricante anunciou, sendo mesmo abaixo do primeiro Magic Vs. Mas a sua performance nos exteriores apresentou renders de vídeo mais naturais, mesmo com a luz solar.

Honor Magic V2 - DXoMArk ecrãs
Honor Magic V2 - DXoMArk ecrãs Créditos: DXoMark
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A experiência a assistir a vídeos demonstrou ser satisfatória, ajudado pelo brilho HDR10, assim como a fidelidade de cor. A taxa de refrescamento de 120 Hz é superior ao modelo anterior que tinha 90 Hz, assim como o detalhe e suavidade das interações de toque no ecrã. Em termos gerais, os campos mais pontuados foram o toque, os artefactos e a cor.

A DXoMark também apresentou algumas falhas do equipamento, nomeadamente a falha em leitura ao sol. E a falta de uniformidade entre o brilho e a cor, parecendo esta menos natural em condições exteriores.