A Huawei lançou oficialmente hoje na China os seus novos modelos P30 e P30 Pro, depois da estreia em diversos mercados ocidentais. As primeiras unidades foram colocadas à venda no início da semana, naquilo a que chamam de “flash sales”, em que só está disponível um número limitado de dispositivos para os primeiros compradores. Essa venda, segundo a Gizchina, que cita o website chinês Mydrivers, acabou ao fim de 10 segundos, estimando-se que tenham sido vendidos entre 30 a 50 mil smartphones dos novos modelos.

Apesar de não se saber os números do primeiro dia oficial das vendas dos novos modelos da Huawei, as espectativas são elevadas. O retalhista chinês Tmall registou cerca de 3,2 milhões de pessoas à procura dos modelos P30, desde que foi inicialmente lançado em março no ocidente, e que metade dos potenciais clientes eram mulheres.

Quem parece muito otimista é Yu Chengdong, o CEO da área de negócios de consumo da Huawei, que durante uma entrevista realizada após a conferência de lançamento dos smartphones na China, vê um futuro risonho para a fabricante chinesa. Segundo o executivo, o negócio de smartphones da Huawei poderá chegar à liderança da quota do mercado ainda este ano, mas sobretudo convencido que estará no topo em 2020.

A suportar as suas afirmações está o investimento de cerca de cinco mil milhões de dólares em investigação e desenvolvimento de tecnologias como o 5G, estimando receitas de vendas em 2023 na casa dos 150 mil milhões de dólares. Segundo referiu Yu Chengdong em entrevista ao Mydrivers, a sua empresa está prestes a ultrapassar a Apple e a Samsung em diversos mercados desenvolvidos. Salienta ainda que no mercado chinês, um em cada três smartphones vendidos são da Huawei, e este ano, estima que essa média venha a ser de um em cada duas vendas.

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Yu Chengdong (C) MyDrivers

Considerando 2019 como o primeiro ano 5G, e com diversas fabricantes a lançarem as suas propostas para abraçar a nova geração mobile, o executivo afirma que a Huawei está muito à frente na tecnologia. Ainda assim, afirma que o mercado 5G este ano será tímido, esperando que o próximo seja de grande sucesso para a tecnologia.

O executivo respondeu ainda aos recentes rumores da venda de tecnologia 5G à Apple, afirmando que os processadores 5G estão totalmente à disposição da marca da maçã, se esta quiser, mas que a posição do governo dos Estados Unidos possa ser um grande entrave à parceria tecnológica. Ou seja, a bola está do lado dos americanos para a realização do negócio.

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