Os dados (preliminares) são da IDC e continuam a apontar os smartwatches como principal elemento impulsionador do mercado, desta vez a par da adoção crescente nos mercados emergentes. As duas coisas combinadas vão fazer com que o mercado evolua a uma taxa anual de 11%, saltando para os 189,9 milhões de unidades em 2022.

Em 2018, as previsões da consultora apontam para sejam vendidos 72,8 milhões de unidades de relógios inteligentes, o que representa aproximadamente dois terços do volume total. Smartwatches à parte, os relógios híbridos e alguns relógios infantis mais básicos também continuarão a ser vendidos em grandes volumes, embora o crescimento destes dispositivos permaneça relativamente estável durante o período de previsão.

Já a evolução das pulseiras é praticamente inexistente, com uma taxa de crescimento anual de 0,3% para os próximos quatro anos. A IDC destaca, no entanto, os 24,7% de representatividade que terão no mercado por essa altura, com 47 milhões de unidades expedidas.

E se hoje o chamado “earwear” representa menos de 2% do mercado, está no caminho certo para conseguir chegar aos 6,8% em 2022. O crescimento é em grande parte atribuído ao desaparecimento das entradas de auscultadores nos dispositivos de eletrónica modernos, mas também entra na “equação” a aposta de algumas fabricantes, que estão a integrar de monitorização biométrica nos auscultadores sem fios.

"A transição de wearables básicos para wearables inteligentes continuará nos próximos cinco anos, à medida que os dois se aproximam em termos de participação de mercado até 2022", refere Jitesh Ubrani, da unidade de Mobile Device Trackers da IDC. "A subida dos wearables inteligentes não será apenas em mercados maduros, mas também em mercados emergentes da Ásia / Pacífico e outros países. O Japão terá um papel igualmente importante, já que consome mais de um terço de todos os wearables inteligentes".

A consultora prevê também que o WatchOS continua a ser a plataforma mais utilizada, embora com a quota de Mercado a baixar dos 44,4% atuais para os 35,8% em 2022, à medida que outras plataformas ganham tração. O Android surge em Segundo como Sistema operative mais usado, representando 22,4% do mercado daqui a quatro anos.