Samsung Galaxy S6 de 32GB: 589 euros.
LG G4: 549 euros.
BQ Aquaris M5 de 16GB: 279 euros.
Alcatel Onetouch Idol 3: 269 euros.
Wiko Rainbow Jam: 159 euros.

Estes são os preços de alguns smartphones que estão disponíveis no mercado português. E aqui nem se coloca a questão se o preço é justo ou qual dos dispositivos tem a melhor relação qualidade-preço. A questão que se coloca é: sabe para onde vai o dinheiro que investe num smartphone?

A Fairphone, empresa responsável pelo telemóvel mais ético do mundo, está a preparar uma nova versão do equipamento e decidiu revelar qual o destino do dinheiro dos consumidores. Tudo em nome da política de transparência que a tecnológica também assume.

O Fairphone 2 tem um preço fixo de 525 euros e deste valor, isto é o que acontece:

 

- 118 euros vão para impostos e para as margens dos revendedores; sobram 407 euros
- 340 euros vão para o produto em si, isto é, para os custos de produção; sobram 67 euros
- 33 euros vão para investimentos, tanto ao nível de desenvolvimento do smartphone, como ao nível de projetos de apoio social nos quais a Fairphone participa; sobram 34 euros

- 25 euros vão para os custos de operação da própria Fairphone; sobram 9 euros
- dos 9 euros restantes, a Fairphone reserva-os para eventuais sobrecargas de custos ou então para aumentar o seu apoio de projetos sociais;

Os valores são feitos tendo em conta a produção de 140 mil unidades do Fairphone 2, pelo que uma maior produção ajudaria a reduzir os custos e a aumentar as margens de lucro.

Quem quiser saber com mais detalhe o destino do dinheiro investido no Fairphone 2 pode consultar a infografia que a empresa disponibiliza.

Mas a pergunta do início ainda se mantém: sabe para onde vai o dinheiro que investe num smartphone?