Estar atento ao que se instala no telemóvel é provavelmente a melhor arma de defesa que os utilizadores têm neste momento contra as ameaças mobile. Pois tal como explica a empresa de segurança Kaspersky, muitas vezes duas aplicações são exatamente iguais, só que uma delas é uma cópia maliciosa da original. E o utilizador só descobre as diferenças quando está a ver as autorizações pedidas pela app.
Os piratas informáticos estão também cada vez mais engenhosos o que por vezes torna difícil saber se está a tomar a atitude correta ao instalar alguma aplicação específica.
E são os números que o mostram: de acordo com a Kaspersky, só nos primeiros três meses do ano foram detetadas 103 mil novas ameaças para dispositivos móveis - o que significa um crescimento de 300% relativamente ao registado no final de 2014.
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Uma grande percentagem das novas ameaças analisadas, cerca de 23%, são programas maliciosos que têm como único objetivo roubar e extorquir dinheiro aos utilizadores. E isto tanto pode ser feito através da ativação de um serviço de subscrição por SMS, como pode ser feito por um vírus que ganha acesso aos dados bancários do utilizador.
Em comunicado a Kaspersky revela algumas das formas de ataque usadas pelos piratas informáticos e dá conta de uma aplicação maliciosa que consegue desinstalar os antivírus nos smartphones para não ser detetada.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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