Esta pode já não ser a Sony de outros tempos, mas a tecnológica japonesa ainda tem força no mercado e parece decidida a lutar pelo lugar de ribalta que ocupou no passado. O destaque da apresentação da empresa na Mobile Asia Expo, em Shangai, vai para a segunda versão do SmartWatch, que tal como o nome indica, é um relógio inteligente.

Apesar de os rumores terem resfriado nas últimas semanas relativamente aos smartwatches, a Sony aproveitou o hiato para apresentar a segunda versão do modelo que a empresa já disponibiliza há vários trimestres. O SmartWatch 2 recebeu uma renovação visual e partilha agora uma aspeto em linha com os últimos equipamentos da gama Xperia.

Tal como o Xperia Z, o SmartWatch 2 também é resistente a salpicos e poeiras, além de aguentar uma submersão até 30 minutos.

A nível de funcionalidades o relógio inteligente continua igual. O equipamento trabalha como um segundo ecrã do smartphone e permite atender chamadas, ler emails, ler mensagens e tirar fotografias. Com um ecrã de 1,6 polegadas sensível ao toque - maior que o antecessor -, o relógio tem uma bateria que garante quatro dias de utilização moderada e uma semana de utilização "leve".

Com Bluetooth 3.0 e NFC está assegura a conectividade a smartphones equipados com Android 4.0 ou superior. O relógio vai chegar ao mercado no terceiro trimestre do ano, muito provavelmente durante o mês de setembro, ainda sem um preço detalhado.

Na ideia da Sony o SmartWatch 2 seria um bom parceiro do Xperia Z Ultra, uma versão esticada mas não inferior do topo de gama Xperia Z. Numa categoria onde parece já ser impossível distinguir onde acaba o smartphone e onde começa o tablet, o Xperia Z Ultra apresenta um ecrã de 6,4 polegadas com resolução Full HD.

O tamanho pode ser exagerado para uns e vantajoso para outros: comparado com um dispositivo com cinco polegadas de ecrã, o Xperia Z Ultra tem mais 60% de tela. A inclusão das tecnologias Triluminos e X-Reality, que marcam presença nas televisões da fabricante, prometem mais definição, uma gama de cores mais realista e uma melhor reprodução de conteúdos multimédia.

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O processador é Snapdragon 800 a 2,2Ghz, há 2GB de memória RAM e 11GB de armazenamento interno utilizáveis com possibilidade de expansão por microSD. O sensor fotográfico traseiro fica-se pelo sensor Exmor RS de oito megapíxeis, com capacidade para gravação em HDR, mas sem flash.

Com suporte a LTE, resistência a salpicos, pó e submersão até 30 minutos - uma norma nos últimos equipamentos Sony -, o Xperia Z Ultra traz uma bateria de 3.000 mAh para alimentar todas as tarefas.

Deve chegar à Europa em setembro por 719 euros.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico