A meta dos 100 milhões de unidades vendidas foi traçada pela marca chinesa, que recrutou o diretor de desenvolvimento da Google para vice-presidente da companhia e para responsável pelo desenvolvimento do negócio a nível internacional, no início de 2015. Com o ano a meio, o objetivo pode parecer difícil de alcançar, mas as últimas cartadas jogadas pela empresa fazem antecipar que a segunda metade de 2015 vai ser histórica.
A Xiaomi acaba de sair do eixo asiático, onde além da China já está em mercados de forte crescimento, como a India. Escolheu o Brasil e acaba de chegar à terra natal de Hugo Barra, pelo que só no segundo semestre do ano os resultados dessa aposta serão visíveis.
Mesmo longe dos objetivos traçados para 2015, vale a pena dizer que os 34,7 milhões de telemóveis vendidos este ano pela Xiaomi representam um crescimento de 33% face ao ano passado.
A Xiaomi tem dado nas vistas apostando em equipamentos que juntam design e preço baixo, aliados a uma marca forte e a uma estratégia de vendas agressiva, muito focada na Internet.
A possibilidade de ser alvo de processos por violação de patentes tem ditado uma estratégia de expansão cuidadosa fora da China, que evita países como os Estados Unidos e regiões como a Europa. Depois da India, o Brasil é a grande cartada para ganhar dimensão.
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