A aplicação foi apresentada hoje, no Dia Mundial do Cancro, e o objectivo é juntar médicos e dermatologistas na fase avançada de testes da aplicação que tem o potencial de desempenhar um papel relevante na identificação de doenças relacionadas com o cancro da pele.

A empresa que desenvolveu a Lūbax garante que esta é a primeira aplicação a utilizar um sistema avançado de reconhecimento de imagem (CBIR - content based image recognition), com um algoritmo que recorre a uma base de dados com mais de 12 mil lesões diagnosticadas.

Os primeiros testes foram realizados com as Universidades de Harvard, Stanford, Oxford e São Paulo, mostrando uma eficácia acima de 90% na sensibilidade e detectando grandes melanomas em pacientes.

A empresa está agora a alargar a base de dados e a melhorar o algoritmo para incluir lesões de carcinomas, para além dos melanomas, o que permitirá identificar mais cancros da pele.

A aplicação é gratuita mas não será disponibilizada ao público, sendo limitada a profissionais de saúde para minorar o potencial de má utilização e diagnósticos errados. Uma versão inicial está já disponível a partir de hoje nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, para iPhone, e está a ser preparada uma versão para iPad.

"As aplicações móveis e o poder da Internet têm o potencial de mudar a trajectória de mortes prematuras por cancro a nível mundial. Encorajamos os empreendedores de tecnologia a aplicar os seus conhecimentos e capacidades em questões de saúde globais, incluindo o cancro, para nos ajudar a aumentar o acesso à informação e alertas de forma mais disseminada e promover a detecção precoce", adianta Cary Adams, CEO da Union for International Cancer Control (UICC).


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Nota da Redação: Foi corrigida a galeria de fotos que estava trocada.