Começando pelo centro de notificações, agora é possível interagir com as mensagens de alerta que o utilizador recebe - como responder diretamente a uma mensagem do iMessage por exemplo. A interação também poderá ser feita diretamente do ecrã de bloqueio do iPhone.

Será possível gostar de uma publicação ou fotografia no Facebook onde o utilizador tenha sido identificado.

Com um duplo toque no botão frontal do iPhone é agora possível aceder não só há lista das últimas aplicações usadas, como a uma lista dos contactos mais comuns. Por cima das barras das aplicações aparecerão pequenos balões que funcionam como ícones para acesso mais rápido a essas pessoas. Será possível fazer uma chamada, uma videochamada através do Facetime ou iniciar uma conversação pela aplicação de messaging.

A aplicação de email tem agora novos comandos que são executados através de gestos. Será possível marcar o email ou guardá-lo para ler mais tarde. Outro comando permite por exemplo arrastar a mensagem de email e fazer com que esta seja adicionada ao calendário.

À semelhança do que aconteceu com o Mac OS X Yosemite, o sistema de pesquisa Spotlight permite agora realizar buscas além da informação que está no telemóvel. Aplicações, pontos de interesse e músicas no iTunes.

Há também um novo teclado: o QuickType "inspirou-se" nos sistemas de teclado preditivo que já existem no mercado. De acordo com um slide mostrado pela tecnológica de Cupertino vai haver suporte para português do Brasil neste novo teclado, mas nenhuma informação sobre português de Portugal.

A aplicação de Mensagens - a mais usada no iOS - também recebeu novas funcionalidades. Quando ficar disponível será possível criar conversações em grupo e partilhar a localização com quem estão a falar. Há ainda o Tap to Talk, uma ferramenta que permite enviar uma mensagem de voz para os destinatários.

Outra funcionalidade nova é o Family Sharing, um sistema que permite criar uma ligação mais estreita entre dispositivos de membros da mesma família. Partilha de fotografias, calendários e de localização são algumas das funcionalidades prometidas. Será possível adicionar até seis membros da família e haverá informação transversal: se o "benjamim" da casa tentar comprar uma aplicação, os pais receberão uma notificação nos seus smartphones a dar conta do ato e a pedir permissão para o validar.

A nova aplicação de fotos também tem novas funcionalidades, como pesquisa inteligente de imagens e uma ferramenta nativa que permite a edição da foto escolhida. Luminosidade, contraste, exposição e sombra são alguns dos parâmetros que os utilizadores vão poder controlar.

O assistente de voz Siri também vai ficar mais capaz. Será possível chamá-lo sem ser necessário carregar num botão com a frase Hey Siri - ao estilo do Ok Google - e terá a capacidade de reconhecer músicas e encaminhar o utilizador para o iTunes.

Um iOS mais saudável

A Apple apresentou ainda o Healthkit. Apesar de a empresa não ter nenhum dispositivo que alimente esta nova ferramenta, na realidade o iPhone e o iPad são usados como "cérebros" de muitos periféricos ligados à área da saúde. Através do Healthbook a Apple quer dar aos utilizadores e programadores um local onde podem agregar toda essa informação.

Sejam aplicações de corrida ou de monitorização cardíaca, tudo ficará registado nesta aplicação.

Em resumo:

O iOS vai ficar mais completo e vai ter uma melhor sincronização com os Mac. A revolução do ano passado deu acesso a um pensar mais cuidado de novas funcionalidades. Mais completo, mais aprimorado, é assim o iOS 8 da Apple.