Fez 10 anos este mês que Steve Jobs subiu ao palco de uma das edições da conferência MacWorld e mudou o mundo como então era conhecido, como a introdução do iPhone. Desde então, muita coisa mudou nos aparelhos e a iFixt tem acompanhado esse progresso de bem perto, tendo já desmontado todos os 15 modelos do telemóvel da Apple.

Esta entidade autodescreve-se como uma comunidade defensora do direito à reparação e que pretende levar a todos as ferramentas de que precisam para reparar os seus smartphones, com o objetivo de se evitar o desperdício de componentes. Pelas suas mãos já passaram todas as marcas, desde a Apple à Samsung e à LG.

Depois de desmontar os aparelhos, a iFixit classifica, numa escala de 0 a 10, o dispositivo consoante a facilidade com que pode voltar a ser montado.

Analisando as notas dadas pela “comunidade de reparadores” aos iPhone, pode verificar-se que o icónico smartphone tem vindo a melhorar significativamente, tendo em conta que o primeiro recebeu 2 valores em 10 e o mais recente, o iPhone 7, conseguiu chegar aos 7 valores.

Contudo, há que notar que as classificações não seguiram uma tendência regularmente crescente. O que se constata é que os índices de reparabilidade dos iPhones foram oscilando ao longo da última década, principalmente entre os 6 e os 7 valores.

Recorde-se que, em dezembro passado, a iFixit divulgou a lista dos smartphones mais difíceis e mais fáceis de reparar.

O Galaxy S7 da Samsung foi considerado o telemóvel mais difícil de voltar a "encaixar", com uma classificação de 3 valores. No topo da lista, com a "medalha de ouro", ficou o LG G5, com um índice de reparabilidade de 8 em 10.