Depois de Destiny, um jogo lançado em 2014 e cujos custos totais de desenvolvimento e promoção terão chegado aos 500 milhões de dólares, ficou provado que os videojogos são uma indústria de colossos. Chegam mesmo a fazer sombra a muitas produções da tão conhecida Hollywood.

Mas há mais valores que surpreendem. No ano passado as 25 maiores empresas do ramo faturaram um total de 54 mil milhões de dólares, o equivalente a 50,5 mil milhões de euros.

A primeira posição é ocupada pela chinesa Tencent que sozinha conseguiu receitas de 7,2 mil milhões de dólares. Seguem-se a Sony e a Microsoft, empresas responsáveis pelos sistemas de jogo mais populares da atualidade: PlayStation 4 e Xbox One, respetivamente.

Mas o sucesso da Sony e da Microsoft não vem das consolas per se, mas de todo o ecossistema que montam em torno dos sistemas de jogo. A tecnológica japonesa encaixou seis mil milhões de dólares, enquanto a Microsoft conseguiu cinco mil milhões, de acordo com dados da Newzoo, citados pela VentureBeat.

Destaque para o facto de só duas empresas das "dez mais" apresentarem em 2014 resultados inferiores aos que foram conseguidos no ano transato: Activion Blizzard, pela quebra no jogo World of Warcraft, e a Nintendo, pelo menor sucesso comercial da Wii U.

Destaque ainda para o facto de três empresas do top 10 estarem diretamente ligadas ao mercado dos videojogos em ambiente móvel: a Apple ocupa a sexta posição, a Google aparece em sétimo lugar e em oitavo está a King, empresa responsável por sucessos como Candy Crush Saga.

A propósito do ano de 2014 a nível de videojogos, vale a pena recuperar a lista dos títulos que foram distinguidos com os prémios BAFTA:


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