
No relatório de progressos do Google Car, relativo a maio, a gigante da Internet afirma ter começado a “ensinar” o seu carro autónomo a utilizar a buzina para alertar peões e os condutores humanos de outros veículos, sempre que for capaz de prever uma possível situação de perigo.
O objetivo passa por “fazer com que automóvel apite como um condutor paciente”, diz a Google, e de formas distintas conforme cada tipo de situação na estrada. “Por exemplo, se o carro da frente estiver a recuar na nossa direção, o Google Car poderá fazer soar a buzina duas vezes, calmamente, apenas para alertar que estamos ali. Mas, se for um caso eminente de perigo, a buzina soará de modo persistente e bem mais audível”, explica o relatório.
Este avanço no projeto é, à primeira vista, engraçado, mas a sua utilidade é fundamental, conforme atesta o relatório. Pode ler-se que “o silêncio na estrada nem sempre é uma coisa boa, pois peões e ciclistas estão muitas vezes à espera que um automóvel os alerte com a buzina sempre que se aproxima ou os ultrapassa”.
Ainda recentemente o carro autónomo esteve envolvido num acidente com um autocarro que resultou de uma falha no processo de decisão de quem avançaria primeiro, como se pode ver no vídeo.
Já sabemos que o público português está confiante relativamente à possível chegada de um veículo autónomo, especialmente se for da Google ou da Apple. Os 58 Google Cars em testes desde 2009 nos Estados Unidos já percorreram de forma autónoma 2,6 milhões de quilómetros, com uma média semanal que anda agora entre os 16 e os 24 mil quilómetros.
Resta agora saber quando poderemos ter o Google Car a apitar pelas estradas portuguesas...
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