A companhia aérea tem vários projetos tecnológicos em curso nestas e noutras áreas. Os drones, por exemplo vão ser utilizados na inspeção da frota de aparelhos Airbus.

Mais concretamente, os drones serão programados para digitalizar e avaliar os aviões emitindo um relatório reportando qualquer dano que possa exigir uma inspeção mais aprofundada ou trabalhos de manutenção.

Estes veículos não tripulados estão atualmente em desenvolvimento, com vista à realização de testes, estando a sua apresentação prevista para o início do próximo ano.

Paralelamente à tecnologia drone, a easyJet está a planear utilizar tecnologia 3D e realidade aumentada para visualizar, de forma remota, exatamente o que o piloto ou engenheiro estão ver, utilizando óculos de realidade virtual, na ajuda de diagnóstico de questões técnicas.

Esta tecnologia vai ser muito útil em alguns aeroportos mais distantes da rede da companhia aérea, como Sharm El Sheikh e Tel Aviv, sublinha a empresa.

Atualmente os engenheiros e os pilotos têm de enviar fotos por email e contactar o Centro de Operações de Controlo (COC) da easyJet para tentar resolver o problema por telefone.

O departamento de engenharia da easyJet está também a trabalhar no desenvolvimento de "aplicações à medida" que permitam aos engenheiros executarem certas questões do dia-a-dia de forma mais eficiente.

Um dos conteúdos que está a ser criado permitirá identificar e substituir as pás de um ventilador danificado (após uma colisão com aves, por exemplo) mais rapidamente após digitalizar as pás do ventilador e pedir automaticamente uma peça de substituição adequada no inventário da companhia.

As aplicações estão em diferentes fases de desenvolvimento e espera-se que comecem a entrar em fase de testes durante o verão.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico