A longa série Final Fantasy atravessou gerações de consolas nos seus quase 40 anos de existência. O primeiro título foi lançado em 1987 na NES e o mais recente título numerado, Final Fantasy XVI chegou em 2023. Mas entre spin offs, remakes e remasters, são dezenas de jogos que chegam às mãos dos fãs.

Final Fantasy VII foi lançado na primeira PlayStation em 1997 e ainda hoje é considerado um dos melhores pelos fãs. Este foi o jogo que ditava uma nova geração, apresentando personagens em 3D, um grafismo avançado para a altura, mas foi o elenco de personagens e narrativa que cativou os fãs: do protagonista Cloud Strife ao vilão Sepiroth. Este capítulo recebeu inúmeros jogos spin offs, adaptação ao cinema, sendo um dos universos mais conhecidos de toda a série.

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Quando a Square Enix anunciou o remake de Final Fantasy VII, a comunidade de fãs da série ficou entusiasmada, ainda que bastante preocupada. Este não seria um remake 1:1 do título original. O estúdio pretendia alterar alguns elementos-chave da narrativa, sendo o mais polémico o destino de algumas das principais personagens. Tratou-se de um projeto de grandes dimensões da editora japonesa, tendo mesmo repartido a aventura original em três partes, com áreas do jogo a serem aumentadas e novas histórias inseridas.

O certo é que Final Fantasy VII Remake, lançado em 2020, foi um grande sucesso e teve uma receção bastante positiva, deixando a comunidade à espera da sequela direta com grande antecipação. Hoje chegou às lojas Final Fantasy VII Rebirth, pegando nos eventos do final do primeiro capítulo, prometendo ainda responder a outras perguntas, como o destino de Zack Fair, aquele que foi o mentor de Cloud Strike, protagonista de um dos spin offs, Crisis Core.  

Final Fantasy VII Rebirth
Final Fantasy VII Rebirth

Depois dos eventos do título anterior, o grupo de Cloud Strife embarcam numa jornada pelo planeta para impedir que a megacorporação Shinra explore a essência Lifestream, uma fonte de energia que causa problemas ambientais. Pela frente terá o antagonista Sephiroth.

Final Fantasy VII Rebirth apresenta uma evolução do primeiro título, que era sobretudo uma experiência linear, apresentando agora um mundo aberto à exploração. O RPG apresenta as missões principais para avançar a história, mas outras paralelas, secundárias. Os simpáticos Chocobos continuam a ser o principal meio de deslocação neste mundo.

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De salientar o seu sistema de combate, um formato expandido do híbrido formato de combate com espadas em tempo real, com mecânicas táticas introduzidas com o Remake denominadas por ATB (Active-Time Battle). Este sistema permite assumir o controlo das personagens do grupo e aceder às suas habilidades especiais. As magias, os ataques de grupo e o uso das habilidades conferem variedade no combate, ao mesmo tempo que lhe concede um tom mais cinematográfico.

A crítica especializada já o colocou Final Fantasy VII Rebirth como um dos títulos da série melhores pontuados, sendo destacado a evolução gráfica (dos já excelentes visuais da PS4), a expansão da história, o mundo aberto a explorar, deixando ainda mais antecipação para o fecho da trilogia, de que nada se sabe. O jogo é um exclusivo temporário da PlayStation 5, chegando pelo menos ao PC daqui a três meses.