“Esta informação é muito importante para perceber como evoluiu o clima no planeta à medida que a sua inclinação e órbita variavam ao longo de centenas ou mesmo milhares de anos”, refere a ESA.

A Estação Espacial Europeia acredita que são os ventos fortes da região os responsáveis por moldarem o gelo, já que sopram desde a parte central mais alta, até às margens inferiores e fazem redemoinhos empurrados pela mesma força que faz os furacões girarem na Terra.

Ainda que a calote polar seja um “elemento permanente”, durante o inverno as temperaturas são tão baixas que 30% do dióxido de carbono da atmosfera do planeta precipita-se sobre a mesma, acrescentando-lhe uma “capa extra” de até um metro de espessura.