A Estação Espacial Internacional (ISS) tornou-se o lugar mais frio do cosmos ao produzir, através do Cold Atom Laboratory (CAL), nuvens de átomos a temperaturas muito próximas do zero absoluto, conhecidos como condensados ​​de Bose-Einstein.

Instalado na ISS em maio, o CAL é um instrumento compacto que usa lasers para gerar um ambiente 10 mil milhões de vezes mais frio do que o vácuo do espaço, tornando os átomos quase imóveis. O instrumento usa ímans para segurar os átomos de forma a que os cientistas possam observar os seus movimentos e como interagem uns com os outros.

Os investigadores confirmaram que a instalação produziu “BECs” a partir de átomos de rubídio com temperaturas à volta dos 273,15 graus Celsius negativos, muito próximas do zero absoluto e mais frio do que o vácuo do espaço que é de cerca de 270,55 graus Celsius negativos.

Os investigadores confirmaram que a instalação produziu “BECs” a partir de átomos de rubídio com temperaturas à volta dos 273,15 graus Celsius negativos, muito próximas do zero absoluto e mais frio do que o vácuo do espaço que é de cerca de 270,55 graus Celsius negativos.

Desta maneira, ao desacelerar as partículas a um ponto próximo do estático, os átomos irão comportar-se de uma forma mais semelhante às ondas do que à matéria, dando aos cientistas mais tempo para observar os  efeitos da física quântica.

Esta instalação da NASA é a primeira do género no espaço e permitirá aos cientistas fazer medições de precisão da gravidade, investigar problemas de longa data na física quântica (o estudo do universo em escalas muito pequenas) e explorar a natureza ondulatória da matéria.